Fanfic de iCarly especial - iReunite you


Olá, gatinhas e gatinhos! Finalmente, iReunite you saiu. Espero que gostem. Vou publicar hoje porque amanhã não vou ter tempo. Mas é em homenagem ao aniversário da diva linda e maravilhosa, Jennette McCurdy, dia 26 de Junho. #HappyBDayJen

Dedicada a Thainá Ferreira, que pediu uma fanfic baseada nas músicas da Paula Fernandes.

Obs.: ESSA FANFIC É INDEPENDENTE DAS OUTRAS!

iCarly ©Dan Schneider and Nickelodeon. All rights reserved.


iReunite you (Eu re-encontro você)


Sei, que nenhum de nós será
Feliz cultivando uma vida sem regar assim
Eu sei, que bem lá no fundo
Você, também não consegue esquecer esse nosso amor

(Trecho de “Chuva chover”)

Sam tinha 29 anos e era uma das maiores cantoras country do país, além de atriz, nas horas vagas. Ela tinha sido convidada para cantar no Cruzeiro Queen Lisa. Ela saiu da sua cabine e foi para perto das piscinas, vestida com uma saída roxa e com óculos escuros.

–– Essa cadeira não é sua. Você comprou ela? –– perguntou um garoto de 10 anos, de cabelos castanhos, olhos amendoados azuis, deitado na cadeira de sol.

–– Eu estava aqui primeiro –– disse a garota de cabelos cacheados loiros e olhos castanhos em pé de junto dele.

–– Não tinha ninguém aqui quando cheguei.

–– Karl, o que aconteceu? –– perguntou Sam, aproximando-se. A garota virou-se para ela.

–– Ah, meu Deus! Lily! –– ela abraçou a garota, sorrindo.

–– Oi, mãe –– disse Lily, feliz.

–– Oi, meu bem –– disse Sam, afastando-se, sorrindo. –– Você está bem?

–– Lily –– chamou um homem forte, de cabelos castanhos, olhos amendoados, aproximando-se. –– Estava te procurando. –– Ele parou ao ver Sam.

–– Oi, Freddie –– disse ela, tirando os óculos.

–– Sam –– disse ele, observando-a. Ele sentiu vontade de abraçá-la e beijá-la, mas não teve coragem. –– Você está muito bonita.

–– Obrigada –– disse ela, sentindo-se feliz por vê-lo, mas controlando a vontade de abraçá-lo. Ela não perdoara o fato de ele desconfiar dela.

–– Oi, filhão –– disse Fredie, abraçando Karl. –– Não sabia que estariam aqui.

–– Eu falei para Lily –– disse Sam.

–– Ela não me disse –– disse Freddie, olhando para Lily, que fez cara de inocente. –– Você fez de propósito, não é?

–– Não é ótimo estarmos os quatro aqui? –– perguntou Karl, sorrindo.

–– Oi –– disse Carly, aproximando-se. –– Freddie! Lily! –– eles abraçaram-se.

–– Ok, dona Carly, você sabia disso, não é? –– perguntou Sam, encarando-a.

–– Eu? Claro que não –– disse Carly. –– Vamos, crianças, deixem seus pais conversarem. A Lanchonete serve um milk-shake maravilhoso! –– Eles saíram.

–– Então, como estão sua mãe e a Wendy? –– perguntou Sam.

–– Minha mãe está bem. Já Wendy, só a vejo no escritório. E seu namorado, está aqui?

–– Quantas vezes eu tenho que dizer que não tenho nada com o Pete!? –– disse Sam, aborrecida. –– A gente estava ensaindo para o filme que Pete estava fazendo. O pior de tudo é que você não acredita em mim.

–– Freddie! –– gritou Wendy, vindo na direção deles com uma saída vermelha transparente e tamancos de salto alto. –– Ah, olá, Sam! Tudo bem?

–– Wendy? –– perguntou Freddie, surpreso. Sam saiu, aborrecida.


Carly estava tomando milk-shake, com Karl e Lily, quando uma mulher alta, de cabelos lisos pintados de loiro e olhos castanhos, aproximou-se. –– Carly Shay. Eu sou Lizzie Crawford –– disse ela. –– Sabia que estava aqui e eu estava louca para encontrá-la. Eu quero que faça meu vestido de noiva.

–– Ahn... eu não...

–– Por favor. Eu vi os vestidos das cantoras Sam Puckett e Tori Vega, que você fez, e eram simplismente maravilhosos! –– ela sentou-se.

–– Ah, obrigada –– disse Carly, surpresa.

–– Eu tenho uma costureira a bordo e você deve ter algum modelo.

–– Bom, eu tenho...

–– Então. Eu quero desembarcar casada, sabe? Eu trouxe um juiz de paz, também e encontrei minha estilista preferida. Por favor, diz que aceita –– pediu Lizzie, sorrindo.

–– Ahn... está bem –– disse Carly. –– Mas quando você vai casar?

–– Pode ser daqui quinze dias?

–– Se o modelo não for muito complicado, pode dar tempo –– disse Carly.

–– Isso é maravilhoso –– disse Lizzie, sorrindo. –– Estou na cabine 17 da primeira-classe.

–– Ok –– disse Carly e Lizzie saiu.


Sam estava indo para Lanchonete quando Pete apareceu. –– Oi, Sam.

–– Pete? Não sabia que estaria aqui.

–– Resolvi de última hora –– disse ele, sorrindo. –– Você está bem?

–– Eu re-encontrei o Freddie depois de três anos sem vê-lo e...

–– Não acredito que você trouxe ele –– disse Freddie, aproximando-se.

–– Você está me seguindo, Benson? –– perguntou Sam.

–– Por que eu seguiria você?

–– Vocês estão brigando de novo? –– perguntou Lily, aproximando-se, com o irmão e Carly.

–– Vamos, Lily, precisamos conversar –– disse Freddie.

–– Não. Eu quero passar um tempo com minha filha. Desde o Natal não a vejo –– disse Sam. (Pete saiu de fininho.)

–– Então vou passar um tempo com Karl.

–– Eu quero ir com a mamãe e a Lily –– disse Karl.

–– Por que os quatro não vão cinema? –– perguntou Carly. –– Está passando “A Terra das Cores”.

–– Ah, legal! –– disse Lily, sorrindo. –– Vamos, pai, por favor. –– Sam e Freddie entreolharam-se e, por fim, concordaram. Eles sabiam, intimamente, que seria ótimo estarem juntos, igual antes.


Carly foi para área das piscinas. Ela sentou-se a uma mesa e pediu um suco. Ela viu uma garotinha, de cabelos castanhos e vestido rosa, indo para perto da piscina, sozinha. Carly levantou-se e a segurou. –– Oi, minha linda –– disse ela, sorrindo. –– Onde está sua mãe?

–– Candy –– disse um homem alto, forte, de cabelo preto e de barba. –– Ainda bem que você encontrou-a.

–– Deveria ter mais cuidado com sua filha –– disse Carly, virando-se para ele.

–– Carly? –– perguntou ele e Carly também o reconheceu.

–– Griffin –– disse ele e eles abraçaram-se. –– Tudo bem?

–– Tudo –– disse ele, sorrindo. –– Bom te re-encontrar. –– Griffin pegou Candy no colo. –– E parece que já conheceu minha sobrinha, Candy.

–– É uma fofa –– disse Carly, sorrindo.

–– Griffin, querido –– disse Lizzie, aproximando-se. –– Ah, você conheceu Carly Shay.

–– A gente já se conhecia. Não sabia que se conheciam.

–– Acabei de conhecê-la. Convidei-a para fazer meu vestido quando a gente for casar. Vem cá, Carly –– Lizzie puxou-a para o lado. –– Por favor, não comenta nada com Griffin. O casamento é uma surpresa.

–– Ahn... –– disse Carly, franzindo o cenho. –– Tá bom.


Sam, Freddie e as crianças saíram do cinema.

–– Isso me fez lembrar como era antes –– comentou Freddie.

–– É, mas você fez questão de destruir tudo.

–– Eu? –– perguntou Freddie, incrédulo. –– Você que...

–– Ôh, vocês não vão brigar, né? –– perguntou Lily.

–– Não –– disse Sam. –– Eu tenho ensaio agora. Até mais, amores. –– Ela deu um beijo em cada um dos filhos e saiu. O celular de Freddie tocou e ele atendeu, afastando-se.

–– Acho que mamãe e papai ainda se amam –– disse Karl.

–– Eu tenho certeza –– disse Lily. –– Olha lá aqueles dois –– ela apontou para Pete e Wendy, conversando perto das piscinas. –– Vamos lá. –– Os dois esconderam-se atrás de uma planta e ficaram ouvindo.

–– Aquela piralhinha fez Freddie vim pra esse cruzeiro porque sabia que a mãe estaria aqui –– disse Wendy, aborrecida.

–– A gente não pode deixar que eles fiquem juntos de novo. Foi muito difícil separá-los daquela vez.

–– Shiii –– disse Wendy, olhando para os lados. –– Ninguém pode saber da nossa armação... É melhor ninguém ver a gente junto. Me encontra na sala de conferência, amanhã, depois do almoço.

–– Ok –– disse ele e saiu.

–– Você trouxe sua câmera? –– perguntou Lily a Karl.

–– Trouxe. Por que?


Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor

(Trecho de “Meu eu em você”)

No dia seguinte, Carly estava assistindo ao ensaio de Sam e sua banda, no salão de bailes, quando Freddie sentou-se ao seu lado. –– Veio ver o ensaio? –– perguntou Carly, sorrindo.

–– Eu... –– disse Freddie, incomodado.

–– Adora ver ela cantar, eu sei –– disse Carly, sorrindo. –– Você esteve em todos os shows durante esses três anos, não é?

Freddie olhou para ela, surpreso. Sempre ia aos shows disfarçado. Freddie olhou para Sam cantando no palco e perguntou-se por que deixou que ela fosse embora. No fundo, ele sabia que ela não o tinha traído, mas ele não conseguia tirar aquela imagem de Sam beijando Pete da cabeça.

–– O que está fazendo aqui? –– perguntou Sam, aproximando-se, quando terminou o ensaio.

–– Por que tem que ser sempre tão agressiva? –– perguntou Freddie, na defensiva.

–– Eu não vou perder meu tempo com você. Vamos, Carly –– disse Sam e foi saindo.

–– Espera, Sam –– disse ele e a beijou, de surpresa. Carly sorriu e saiu.

–– O que está fazendo, Benson? –– perguntou Sam, afastando-se.

–– Por favor, Sam, vamos parar com isso e voltar a ficar juntos –– disse ele, olhando-a nos olhos.

–– Pra quê? –– perguntou Sam, ríspida. –– Pra você acreditar na primeira mentira que inventarem e acabar com nosso casamento? Você deixou sua mãe e Wendy colocarem dúvidas na sua cabeça, Freddie.

–– Você queria que eu visse você e o Pete sempre juntos e não sentisse ciúmes?

–– Esse é o seu problema –– disse Sam. –– Você deixou o ciúme ser maior que seu amor. –– Ela saiu do salão.


Carly encontrou Griffin e Candy sentados a uma mesa do restaurante, junto com a sra. Peterson. Ela ficou muito feliz de rever Carly e a convidou para sentar. –– Estamos tentando fazer Candy comer –– disse ela, sorrindo. –– Missão impossível.

–– Quero sovete –– disse a garotinha, sentada em cima da mesa, de frente para sra. Peterson.

–– Eu faço um acordo com você –– disse Carly, pegando o prato e a colher da mão da sra. Peterson. –– Se você comer tudinho, nós pedimos sorvete de sobremesa. Que tal? –– ela balançou a cabeça afirmativamente e Carly colocou uma colherada de comida na boca dela.

–– Mas isso é um milagre! –– disse a sra. Peterson, sorrindo.

–– É quase impossível fazê-la comer –– disse Griffin, sorrindo.

–– Por que não convida Carly para o baile de hoje à noite, Griffin?

–– Mãe, eu vou com a Lizzie –– disse ele.

–– Ah, aquela sem graça –– disse a sra. Peterson, torcendo o nariz.

–– Ela é minha noiva, mãe. Desculpa, Carly. Eu gostaria da sua companhia...

–– Não tem que pedir desculpa –– disse Carly, sorrindo. –– Eu estarei no baile. Sam vai cantar lá.

–– Eu tenho que ir –– disse Griffin, levantando-se. –– Tenho uma reunião on-line agora. Licença. –– Ele saiu.

–– Ele trabalha demais –– disse a sra. Peterson. –– Desde que o irmão morreu, ele passou a viver para trabalhar.

–– Como eles morreram?

–– Ele e a mulher viajaram para uma convenção, em Vancouver, num dia chuvoso, e sofreram um acidente de carro.

–– Sinto muito –– disse Carly.

–– Sovete agora –– disse Candy.

–– Ok –– disse Carly, sorrindo para ela.


Carly estava passeando com Candy no colo, pelo deque, quando a garota viu Griffin sentado a uma mesa, na frente do notebook. –– Titio –– disse Candy, dando tchauzinho para ele. Ele acenou de volta.

–– Carly –– disse Lizzie, sorrindo, aproximando-se. –– Eu escolhi o modelo –– disse ela, mostrando o papel.

–– Ok –– disse Carly. –– Podemos começar hoje mesmo, basta tirar suas medidas.

–– Ah, você está cuidando da órfãzinha? –– perguntou ela, olhando com desdém para Candy. –– Quero dizer, da princesinha?

Carly sentiu vontade de bater nela, mas respondeu: –– A sra. Peterson foi tomar banho e Griffin está em uma reunião.

–– A gente se encontra na minha cabine para tirar as medidas, então –– ela saiu.

–– Lizzie chata –– disse Candy.

–– Ei, princesa –– disse Griffin, aproximando-se e deu um beijo na bochecha de Candy. Os rostos dele e de Carly ficaram próximos ela ruborizou.

–– Tia Carly –– chamaram Karl e Lily, vindo na direção deles. Griffin afastou-se de Carly. –– Precisamos da sua ajuda.

–– Griffin, esses são Karl e Lily Benson, filhos de Sam e Freddie. Crianças, esses são Candy e Griffin Peterson.

–– Nossa, parecem Sam e Freddie mesmo –– disse Griffin.

–– A gente precisa falar com você –– disse Lily a Carly. –– Temos um plano para juntar mamãe e papai de novo.

–– Posso ajudar também? –– perguntou Griffin.

–– Claro –– disse Karl.

–– Vamos nos sentar ali –– disse Griffin e eles sentaram-se a uma mesa à beira da piscina. Pediram lanches e os garotos explicaram o plano.


Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido

(...)
Tô afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo

(Trecho de “Passáro de fogo”)

Wendy e Pete entraram na Sala de Conferência vazia e sentaram-se à mesa redonda.

–– Nós não podemos deixar aqueles dois ficarem juntos de novo –– disse Wendy. –– Ou lá se vão nossas chances de você ficar com Sam e eu com Freddie.

–– Qual sua ideia dessa vez? –– perguntou Pete.

–– Funcionou da primeira vez, não foi? Pois nós vamos armar de novo para Freddie ver você beijando Sam. Só que, dessa vez, Sam também vai me ver beijando Freddie –– disse Wendy, sorrindo. –– Eles não vão ficar juntos nunca mais.

–– E quando vamos fazer isso?

–– Calma. Nós temos que fazer um desconfiar do outro. E dessa vez não tenho a sra. Benson pra me ajudar.

–– Qual a desculpa que eu vou inventar? –– perguntou Pete. –– Porque agora eu não tenho um roteiro para ensaiar e convencer Sam a me beijar.

–– Será que eu tenho que pensar em tudo!? –– disse Wendy, aborrecida. –– Ok, você vai fazer o seguinte...


Se algum dia algo te lembrar
E a emoção tocar inteira a face do teu rosto
Não se envergonhe em dizer
Que o ciúme levou teu amor
E te afastou de vez de minha voz o teu silêncio
Não me deixou opção

(Trecho de “Complicado demais”)

Sam e Freddie estavam na cabine de Sam junto com Griffin, Carly e as crianças assistindo à conversa de Wendy e Pete pelo notebook de Griffin. Sam olhou para Freddie. Ele sustentou o olhar, mas depois virou-se e saiu...

Freddie estava sentado em uma cadeira de sol numa parte mais vazia do deque, olhando o pôr-do-sol. Sam sentou-se ao lado dele. –– Lindo, não é?

Freddie olhou para ela. –– Desculpa, Sam, eu não...

Sam segurou a mão dele e o olhou nos olhos. –– Freddie, eu casei com você porque eu te amo. Eu não teria porque te trair. Eu senti ciúmes de você com Carly e com Wendy, quando ela se tornou sua secretária, algumas vezes, mas depois, eu percebi que era bobagem. Eu confiava em você e no seu amor por mim. –– Ela levantou-se e saiu.


Eu estarei aqui esperando você
Se redimindo do teu erro pra ver
Teus olhos rasos decidido a voltar
Sem ter ciúme vem pra mim vem me amar

(Trecho de “Complicado demais”)

Sam estava fazendo seu show no Salão de Baile do Cruzeiro. Quando ela terminou de cantar a primeira música, Freddie entrou no palco, com um microfone na mão. –– Licença –– disse ele. –– Desculpa interromper o show, mas eu tenho uma coisa para falar. Eu quero dizer a Sam –– ele pegou a mão dela e olhou-a nos olhos –– que eu fui um idiota, mas que estou arrependido. Sam, eu te amo e prometo que não vou deixar nada ser maior que meu amor. Você me perdoa?

Sam abraçou-o bem forte e eles beijaram-se. –– Eu te perdoo –– disse ela para ele, sorrindo, enquanto todos aplaudiam e assobiavam, ficando de pé. Os fotógrafos começaram a tirar fotos. –– Agora, pra vocês, “Me with you” –– anunciou Sam e cantou a música segurando a mão de Freddie e sorrindo para ele...


No dia seguinte, Sam e Freddie estavam abraçados, observando o mar, quando Wendy e Pete aproximaram-se.

–– Sam e Freddie –– disse Wendy, sorrindo. –– Estamos muito felizes por estarem juntos de novo.

–– E dessa vez nada vai separar a gente –– disse Freddie e deu um beijo na bochecha de Sam.

–– Bom saber disso –– disse Wendy. –– Bom, já vamos, então...

–– Espere, Wendy –– disse Freddie. –– Você não é mais minha secretária, está despedida. E eu deveria contar para todo mundo, em Seattle, sobre seu hobby de fazer armações e você não conseguiria mais emprego em lugar nenhum. Mas eu sou bonzinho e não vou fazer isso.

–– Pete, eu estou fora do filme. Nunca mais eu faço um filme com você, nem por todo dinheiro de Hollywood. –– Sam e Freddie saíram.

–– Argh, eles descobriram! –– disse Wendy, com raiva.


Faltava uma semana para o casamento e Lizzie estava provando o vestido. Ela estava em cima de um banquinho, na sua cabine, enquanto a costureira e Carly faziam os ajustes. O celular de Lizzie tocou.

–– Pega pra mim, Carly? –– pediu ela e Carly pegou o celular em cima da penteadeira. –– Alô?... Oi, querida! Adivinha o que estou fazendo?... Provando meu vestido de noiva! –– disse ela, empolgada. –– Agora eu caso e adeus meus problemas com o limite do cartão de crédito. Ai!

–– Desculpa –– disse Carly, segurando um alfinete, sorrindo para ela. Carly sentiu raiva de Lizzie. Ela estava casando com Griffin por causa do dinheiro dele?

–– E minha estilista é Carly Shay!... Ela mesma. Gostaria que você estivesse aqui... Minha mãe? Não, não trouxe. Ela fala demais!... Ok, até mais. Tchau –– ela desligou. –– Ah, está lindo! –– disse Lizzie, mirando-se no espelho.


ei iê iê...
sentimento que nem o tempo apagou
ôÔÔÔ
tão distante estou procurando esse amor...

(Trecho de “Espaço Sideral”)

–– Odeio ela! –– disse Carly, indo para área das piscinas quando a prova do vestido terminou. Ela estava com os pensamentos a mil.

–– Carly?

–– O quê? –– disse ela, ríspida, virando-se. Deu de cara com Griffin, segurando Candy. –– Ah, desculpa, Griffin –– ela sorriu e sentiu uma sensação de que seu sangue se esvaíra e voltara a percorrê-la de uma vez. Ela ruborizou. O que estava acontecendo?

–– Tudo bem? –– perguntou ele, sorrindo.

–– Ahn, tudo ––respondeu Carly, pegando Candy, que esticava os braços para ela, no colo.

–– É incrível como ela gosta de você –– disse ele, sorrindo.

–– Também gosto muito dela –– disse Carly.

–– A gente estava indo tomar um sundae; quer ir? –– Carly aceitou o convite e os três foram para Lanchonete. Na última semana, eles tinham passado horas muito agradáveis lá; na Sorveteria; na Sala de Jogos; no Playground; na piscina, quando Candy teve sua primeira “aula” de natação; além dos passeios pelas lojas de conveniência. Às vezes, a sra. Peterson os acompanhava.

–– Não me sinto bem assim há muito tempo, sabia? –– comentou Griffin, depois de tomar uma colherada do seu sundae de chocolate. Carly sorriu para ele. Eles estavam sentados a alguns centímetros de distância. Candy estava sentada sobre a mesa, entre eles, tomando seu sundae de uma taça menor que estava ao lado dela.

–– Carly, sujo –– disse Candy, mostrando o vestido sujo de chocolate. Carly pegou um guardanapo e tentou limpar.

–– Termine e vamos trocar seu vestido –– disse Carly, sorrindo.

–– Sabe o que Candy disse ontem? –– perguntou Griffin. –– Que queria que você fosse tia dela. –– Carly olhou para ele. –– E eu também queria. –– Griffin aproximou-se de Carly e ela podia sentir a respiração dele e ele, a dela.

–– Não faça isso. Você está noivo –– disse Carly, com os olhos fechados. Griffin afastou-se.

–– Desculpa –– disse ele. –– Vamos, Candy –– ele levantou-se e pegou a garota no colo.

–– Não –– disse ela.

–– A gente se vê depois –– disse Carly, sorrindo para Candy. Quando os dois saíram na outra direção, Carly sentiu como se algo tivesse lhe sendo tirado.


Vai, vai buscar pra ti o que o amor te deu
Vai viver o que deixou pra trás
Transforme em sorriso o que você perdeu
Pra felicidade plena conquistar

Vai, vai, vai...

Oh, vai, vai viver de novo o que o tempo levou

(Trecho de “Vai”)

–– Sam –– chamou Carly, entrando na cabine 8.

–– Oi –– disse ela, deitada com a cabeça na almofada no colo de Freddie.

–– O que você pensaria de alguém que ficou com raiva de outra porque ela quer casar interessada no dinheiro do noivo? –– Carly sentou-se na mesinha de centro perto do sofá.

–– Não sei. Quem quer casar interessada no dinheiro do noivo?

–– A noiva do Griffin. Sabe, ele não merece isso. Ele é super legal, interessante, divertido, cuida da Candy como se fosse filha dele, é inteligente... Ele não merece aquela...

–– Carly, você está apaixonada pelo Griffin?

–– Eu? –– perguntou Carly, surpresa. –– Não! É só que... Não diga besteiras, Sam, ele é noivo.

–– Mas não casou ainda.

–– Posso contar uma coisa? –– perguntou Freddie. As duas disseram que sim. –– Griffin me perguntou se você está namorando alguém e disse que está pensando em terminar o noivado.

–– Se você gosta dele, vai em frente, Carls –– disse Sam. –– Quando vocês estavam juntos, formavam um casal tão lindo. Pode ser mais um novo chamado do amor. Vai atender?

–– Acha que a gente deveria ajudar? –– perguntou Lily a Karl, parando de jogar video-game, no quarto, que estava com a porta aberta.

–– Cupidos Benson em ação! –– disse Karl, batendo a mão espalmada na de Lily.


Não vou mais fugir tentando me enganar
Estou apaixonada e não tem jeito
E eu vim aqui, eu vim pra te encontrar

(Trecho de “Ok”)

No dia seguinte, Carly estava tomando café da manhã com Sam, Freddie e as crianças, pensativa. Ela estava apaixonada por Griffin? Eles tiveram m breve romance na adolescência, mas tinha acabado e ela não sentira vontade reatar. Ou sentira? Ela não lembrava. Mas re-encontrar Griffin agora tinha feito Carly se sentir estranhamente feliz e nervosa quando estava perto dele...

–– Srta. Shay –– disse o garçon entregando um papel a ela. Carly abriu e leu: “Me encontre na minha cabine. Preciso falar com você. Griffin.” Ela sabia o que estava sentindo e ia lutar por isso. –– Licença, pessoal. –– Ela levantou-se e se dirigiu para cabine 26. A porta estava entreaberta, então Carly entrou.

–– Tomara que aquela velha chata volte logo –– ela ouviu a voz aborrecida de Lizzie vindo da sala de TV, onde esta estava lendo uma revista. –– Candy estava sentada a sua mesinha, pintando com tinta. Ela pegou o pincel e passou no vestido de Lizzie. –– Aaah –– Lizzie gritou, levantando-se. –– Sabe quanto custou esse vestido, piralha? –– Ela segurou Candy pelo braço. –– Quando eu me casar com seu tio vou te mandar para um colégio interno e sua avozinha pra um asilo...

–– Solte ela –– ordenou Carly.

–– Ah, Carly –– disse Lizzie, sorrindo, sem graça. Ela soltou Candy, que correu para Carly. –– Eu só estava...

–– Eu vi o que você estava fazendo –– disse Carly, pegando Candy no colo. –– E Griffin vai adorar saber disso.

–– Você não vai fazer isso. Você é minha amiga.

–– Não, eu faço seu vestido; só isso. Eu não sou amiga de uma pessoa que trata Candy desse jeito e chama a sra. Peterson de “velha chata”. Você não se importa com os sentimentos do Griffin, né?

–– Ah, um babaca que só pensa nessa órfãzinha e naquela velha. E ele não vai acreditar em você –– disse Lizzie, sorrindo. –– Griffin é louco por mim.

–– Se me contassem, eu não acreditaria –– disse Griffin, entrando na sala. Lizzie ficou pálida. –– Como pude me enganar com você, né, Lizzie?

–– Griffin, eu...

–– Não tente se justificar –– disse Griffin. –– Tudo que falou pra Candy basta para eu saber o que você é. Vá pra sua cabine, pegue suas coisas, que eu vou ligar para o helicóptero da Schneider Motors vim buscar você. Acabou –– ele tirou a aliança da mão direita e atirou para ela.

–– Humpf –– fez Lizzie, bateu o pé no chão e saiu. Na porta, a sra. Peterson apareceu e disse:

–– Já vai tarde. –– Lizzie olhou para ela, com desprezo, e saiu. A mãe de Griffin entrou, acompanhada por Karl, Lizzie, Freddie e Sam.

–– Deu certo –– disseram Karl e Lizzie.

–– Isso foi armação de vocês, é? –– perguntou Griffin.

–– A gente viu como Lizzie tratava Candy, quando você deixou elas sozinhas no playground, ontem. Pedimos ajuda da sua mãe, do papai e da mamãe –– disse Lily.

–– A sra. Peterson pediu para Lizzie ficar com Candy enquanto ela ia supostamente ia ao salão de beleza e Lizzie se traiu –– disse Karl. –– Tia Carly também já estava aborrecida com ela. Se visse ela maltratar Candy, iria ficar furiosa.

–– Então fizemos ela ver –– disse Lily.

–– Agora chega de conversa –– disse Sam, pegando Candy do colo de Carly. –– Griffin tem algo a dizer, não?

–– Carly –– disse Griffin, segurando a mão dela. –– Aceita ser minha namorada pelo resto das nossas vidas?

–– Aceito –– disse Carly, sorrindo. Eles beijaram-se e os outros sorriram e bateram palmas. Eles interromperam o beijo. Carly deitou a cabeça no ombro de Griffin e ele beijou a testa dela, ainda abraçados. Eles sorriram para os outros.


Um mês depois, Carly e Griffin casaram-se, em Seattle, com a presença de seus familiares e amigos. Freddie e Sam renovaram os votos, na mesma cerimônia, e houve uma grande festa!

Hoje você vai sentir que o mundo é de nós dois
Não vai querer deixar sequer um beijo pra depois
E todos os mistérios vão surgir num céu azul
Discretamente escritos nas canções do vento sul

(Trecho de “Canções do vento sul”)

FIM


Beijos de brigadeiro!!!

Surrupiaram minhas fics :( (Problema resolvido)

Felizmente, tudo terminou bem. Eu criei uma conta no NYAH! Fanfiction e pedi para pessoa remover minhas histórias e ela atendeu. Agradeço a ela por entender e não fazer confusão. Eu espero que isso não se repita. Não me importo que divulguem minhas histórias, mas deem os créditos. Só eu sei o quanto é difícil fazer boas histórias e eu tenho realmente uma preocupação de postar o melhor para meus leitores!


Eu recebi um comentário dizendo que minhas fics estavam sendo publicadas no site de fanfics "NYAH Fanfiction". Fui conferir e é verdade! http://fanfiction.com.br/historia/143168/Icarly Alguém com nome de "seddieloves_" está plagiando minhas fics, publicando como se fosse dela, sem dar os devidos créditos! Eu sei que quando a gente posta algo na internet estamos sujeitos a perder os direitos autorais, mas não é porque a internet é "terra de ninguém" que vamos esquecer de valores como honestidade e bom caráter.
Quem tiver uma conta no site mencionado e acha errado o que está acontecendo por favor me ajude a denunciar!
É muito difícil conseguir leitores para um blog e sou muito grata a todos que leem o meu e me ajudam a divulgar, mas gosto que as pessoas leiam aqui.
EU NÃO ME IMPORTARIA SE ALGUÉM PEDISSE PARA POSTAR MINHAS FICS EM OUTRO SITE PARA QUE OUTRAS PESSOAS PUDESSEM LER, MAS É INACEITÁVEL ALGUÉM SURRUPIAR SEU TRABALHO E FINGIR QUE É DELE.
EU PEÇO A PESSOA QUE ESTÁ COPIANDO MINHAS FANFICS QUE PARE OU COMECE A DAR OS DEVIDOS CRÉDITOS. EU POSSO DENUNCIAR NO SITE QUE DIZ O SEGUINTE:


"II - Propriedade Intelectual / Direitos Autorais
São proibidas a reprodução, adaptação, modificação ou utilização do conteúdo, de forma parcial ou integral, sem a autorização prévia e expressa do autor do texto. A violação dos direitos autorais caracteriza-se como crime incurso no art. 184 do Código Penal, assim como nos arts. 105 e 108 da Lei 9.610, de 19/02/1998."
"O material inserido por você deverá ser de sua autoria, não é permitido enviar ao site histórias de terceiros."
http://fanfiction.com.br/pagina/22/termos_de_uso

"O que é proibido postar?

1. Textos que não são de sua autoria."

http://fanfiction.com.br/pagina/9/regras_de_envio

EM ÚLTIMO CASO EU PARO DE POSTAR E EXCLUO O BLOG!

Artigo da Jennette McCurdy sobre o câncer da mãe dela

Câmera desligada, A Luta da Minha Mãe Com o Câncer

Por Jennette McCurdy (no The Wall Street Journal)

Tradução: Soraya Freire e Riana Freire

Há pessoas que acreditam que jovens atores nas séries de TV tem isto fácil e que eles nunca tem um momento difícil na vida deles – nem uma simples prova ou obstáculo. Eu não culpo as pessoas que pensam isso porque nós, como jovens atores, gastamos nossos dias fazendo famílias rirem e usamos emoticons de rosto sorridente em quase todo tweet que enviamos. Embaixo da fachada despreocupada, você pode ser surpreendido ao saber que alguns de nós atualmente tem que enfrentar muitas tribulações.

Em Março de 1995, minha mãe foi diagnosticada com Estágio IV de câncer na célula do canal mamário, também soube como enfrentar o câncer, e precisou de um transplante de medula, quimioterapia, enfrentar cirurgia e muitas sessões de radiação. Enquanto minha mãe estava em isolamento, os doutores disseram a ela para chamar a família dela porque eles não esperavam que ela estivesse lá no dia seguinte. Minha mãe me contou que um dos maiores medos dela ao ouvir essas notícias era que a criança mais nova dela não se lembrasse dela – eu tinha 2 anos naquele tempo e meus irmãos tinham 5, 7 e 11.

Miraculosamente, minha mãe triunfou ao fim.

Os médicos dela disseram que isto desafiou o entendimento deles de madicina. Claro, nossa família inteira estava aliviada e muito grata além da medida. Contudo, como qualquer sobrevivente de câncer sabe, muito check-up depois da recuperação é uma experiência de rachar os nervos. Todo tempo os resultados voltavam limpos, um sentimento de alívio espalhou-se por todos nós.

Quando ela finalmente alcançou a marca dos 15 anos livre do câncer, eu duvidava que isto atravessaria alguma de nossas mentes, que o câncer dela retornaria. Mas isto aconteceu.

Em Fevereiro de 2010, minha mãe fez uma cirurgia no seio e os médicos dela encontraram células de câncer nos seios dela. Depois de severas ultrassons, eles também encontraram câncer no crânio, nos nódulos linfáticos, costelas, esterno, tórax e colua lombar e pelvis.

E só algumas semanas atrás, eles encontraram câncer no cérebro da minha mãe e ela começou outra rodada de quimioterapia para o câncer no resto do corpo dela.

Eu não podia imaginar como deve ser difícil para minha mãe tolerar tudo que ela passou e continua passando – a dor, a preocupação e a batalha. Ela acorda todo dia sofrendo e vai dormir sofrendo mais ainda. Minha mãe, a constante otimista e efervescente, a mulher espirituosa que eu sei que ela é, está presa com este monstro horroroso chamado câncer.

O câncer causa sofrimento na família de todo paciente. Eu entrei num estado de choque quando sube que o câncer dela tinha voltado. Claro, eu cresci sabendo da história médica dela mas eu era tão jovem quando ela foi diagnosticada pela primeira vez que minha idade tinha me protegido de saber realmente o que isto significava. Mas não agora.

Quando o choque passou, tudo que eu sentia era raiva. Eu estava irritada e facilmente agitada. Eu estava louca que minha mãe tinha que ir até o fim com uma coisa terrível de novo. Eu estava confusa como isto poderia voltar depois de 15 anos de vida livre do câncer e perplexa que os médicos não encontaram isto mais cedo.

Quando eu estou com minha mãe, eu tento agir como se nada estivesse errado. Ela mesma faz um ótimo trabalho disto. Ela mal pode levantar, ela ainda levanta antes de mim de manhã então ela pode me fazer uma caneca de chocolate quente. Eu não sei como ela faz isto, mas ela alega que isto a faz feliz.

A parede protetora que eu criei para mim mesma desmorona às vezes. Eu tenho várias perguntas, mas eu tenho medo das respostas, então eu tenho tendência a evitá-las. Eu sinto como se eu não soubesse as respostas, então elas de algum modo não são reais.

Eu estou agradecida que eu recentemente tenho sido capaz de discutir o câncer de minha mãe com ela mais abertamente. Embora a conversa possa ser difícil, eu entendo como é importante ter esta oportunidade de discutir isto com ela porque isto fornece um sentimento melhor de entendimento e compaixão.

Se você é uma pessoa jovem lutando com o câncer de um pai, eu recomendo conversar com eles tão muito ou tão pouco como eles são capazes. Você não quer deixar seu pai desconfortável, mas dê a eles a chance de dizer tudo que eles sentem que eles precisam dizer. Algumas vezes, os pais podem ter um tempo difícil apenas julgando quanta informação você pode ou não pode querer saber. Afinal de contas,vocês são os filhos deles e os pais sempre colocam as emoções das crianças antes das deles próprios.

Se você está lendo isto e você era uma daquelas pessoas que pensavam, “jovens atores tem vidas perfeitas”, eu espero que você pensará diferente agora. Nós temos desafios. Nós choramos. Nós estamos experimentando coisas difíceis. Mas nós continuaremos a sorrir e fazer brincadeiras porque, como artistas, mesmo se nós estamos privativamente lutando com provas muito dolorosas, nosso trabalho é fazer outros esquecê-las.

Artigo em inglês: http://blogs.wsj.com/speakeasy/2011/06/11/off-camera-my-moms-fight-with-cancer/?mod=google_news_blog