iWas wrong - fanfic especial

Dedicada a Sam Prankster, que pediu uma fic baseada numa música do Paramore. Fui olhar as letras e achei que usar um pedaço de várias ficaria melhor. E para o anônimo que pediu uma fic Siffin. Espero que gostem.

*ATENÇÃO: ESSA FANFIC ACONTECERIA POUCO DEPOIS DA FIC “iSaved your life – Seddie version”.
iCarly ©Dan Schneider and Nickelodeon. All rights reserved.

iWas wrong

It's in the air now, (Está no ar agora)
Bitter tears and broken hearts (Lágrimas amargas e corações partidos)
(Trecho de “Teenagers”)
Sam e Griffin chegaram na porta do estúdio do iCarly e viram Carly e Freddie beijando-se. Eles entreolharam-se, sem acreditar. Sam virou-se e saiu correndo. Griffin foi atrás dela. Ela saiu pela porta da sala e sentou-se no corredor, abaixando a cabeça.
– Vem – disse Griffin, puxando-a para cima. Ele abraçou-a pela cintura e a levou para o apartamento dele.
– Eu vou acabar com aquele nerd idiota! – disse Sam, com raiva, levantando-se.
– Não vale a pena – disse Griffin, segurando-a. – Se eles fizeram isso com a gente, a gente deveria fazer a mesma coisa com eles.
– O que quer dizer? A gente deveria ficar juntos?
– É – disse ele. O celular dele toca e ele desliga. – É a Carly.
– Eu não acredito que eles fizeram isso comigo – disse Sam, balançando negativamente a cabeça.
– Eu e Carly estávamos tão bem – disse Griffin, sentado ao lado de Sam.
– Griffin? – disse Carly, entrando no apartamento. Griffin abraça Sam e a beija.
– Sam? – pergunta Freddie, sem entender. Ele afasta Griffin e dá um murro nele. Os dois começam a brigar e as meninas tentam separá-los.
– Parem com isso! – grita a mãe de Griffin, entrando no apartamento. Os dois afastam-se.
– Sai daqui, Frediota! – disse Sam, amparando Griffin.
– O quê? – disse Freddie, incrédulo.
– Sai – disse Sam, empurrando Freddie e Carly para fora do apartamento e fecha a porta.

Love's not a competition but I'm winning(O amor não é uma competição mas estou vencendo)
At least I thought I was but there's no way of knowing (Pelo menos eu pensei que estava, mas não há como saber)
(Trecho de “Love’s Not A Competition)
Sam chega ao colégio, no dia seguinte, acompanhada por Griffin.
– Sam, precisamos conversar – disse Freddie, ao vê-la.
– O que você quer falar com minha namorada? – perguntou Griffin.
– Namorada? – perguntou Carly, aproximando-se deles.
– É, eu e Sam estamos juntos – disse Griffin, sorrindo e olha para Sam, que sorri também.
– Mas, Sam, você era minha namorada – disse Freddie, olhando para ela.
Era – disse Sam.
– Eu tenho que ir – disse Griffin para Sam. – Passo pra te pegar, viu?
– Tchau, meu bad boy – disse Sam, sorrindo para Griffin. Ele deu um beijinho nela e saiu. Ela sobe as escadas.
– Eu não acredito nisso – disse Freddie, triste. – Por que estão fazendo isso com a gente? Quer saber? Ela não vai sair bem dessa. – Freddie pegou na mão de Carly e a puxou para sala. Freddie abraçou Carly e a beijou, na frente de Sam, que sentiu vontade de sair correndo ou de bater nos dois. Mas a professora chegou antes que a garota levantasse.

Why do we like to hurt so much? (Por que nós gostamos tanto de nos machucar?)
That's what you get when you let your heart win (É isso que você ganha quando deixa seu coração ganhar)
(Trecho de “That´s What You Get”)
Griffin está esperando Sam, no estacionamento do colégio, com sua moto, depois da aula. – Oi. Como foi seu dia? – pergunta ele.
– Péssimo. Aqueles dois ficaram se beijando toda hora, na minha frente. Eu que fui uma idiota. Freddie sempre foi apaixonado pela Carly. Por que ele ia gostar de mim, agora?
– É isso que a gente ganha por ouvir o coração – disse Griffin, triste. – Olha quem vem ali. – Sam olhou e viu Carly e Freddie saindo do colégio.
Vamo – disse ela, pegando o capacete. Os dois subiram na moto e saíram.

I wish I could tell you how I feel (Eu desejaria contar a você como me sinto)
And show you what's inside of me is real
(E mostrar a você que o que há dentro de mim é real) I don't know what I'm waiting for (Eu não sei o que eu estou esperando)
Can't explain it anymore
(Não posso explicar mais)
(Trecho de “My number one”)
Carly e Griffin encontraram-se na recepção, dois dias depois.
– Griffin, eu posso falar com você? – perguntou ela.
– Não tenho nada pra falar com você. Eu vou encontrar a Sam, no Shake da Hora, e já tô atrasado.
– Eu não acredito que tá saindo com a Sam. Ela é minha melhor amiga.
– Pelo menos ela não é uma patricinha, metida e mentirosa. Tchau, Shay. – Ele saiu e Carly subiu as escadas, cabisbaixa.

Please speak softly, for they will hear us
(Por favor, fale mais baixo, se não eles nos ouvirão)
And they'll find out why we don't trust them
(E eles descobrirão porque não confiamos neles)
Speak up dear cause I cannot hear you
(Fale, querido, porque não posso ouvi-lo)
I need to know why we don't trust them
(Eu preciso saber por que nós não confiamos neles)
(Trecho de “Conspirancy”)
– Sabe, a gente não precisa ficar se beijando quando Freddie e Carly não estão por perto – diz Sam a Griffin, no Shake da Hora. – Até porque você beija muito mal.
– Quê? – diz Griffin, ofendido. – Carly é louca pelos meus beijos.
– Acho que ela prefere os do Freddie – disse Sam, triste. Griffin abraçou-a quando Freddie e Carly entraram na lanchonete. – Ah, vambora – disse Sam ao vê-los.
– Não devemos nada a eles – disse Griffin, acenando para o casal e puxando Sam para mais perto. – Olha pra mim. – Sam olhou para ele, fingindo sorrir.
– Odeio ter que fazer isso – disse Sam.
– Acha que eu gosto? – disse Griffin, ao ouvido de Sam, como se estivesse falando alguma coisa romântica.
– Acho melhor a gente a gente ir – disse Carly.
– Não – disse Freddie, abraçando-a e a beijou.
– E pensar que eu confiava nos dois – disse Sam, olhando para Carly e Freddie, decepcionada.
– Sempre achei que Carly não gostava do Freddie – disse Griffin. – Eles enganaram a gente muito bem.
Vamo, eu tô com sono – disse Sam, pegando a mochila.

Oh star fall down on me (Oh estrela, caia em mim)
Let me make a wish upon you (Deixe-me fazer um desejo para você)
Hold on, let me think (Espere, deixe-me pensar)
Think of what I'm wishing for (Pensar no que estou desejando)
(Trecho de “Oh, star”)
Sam estava debruçada na janela do seu quarto, pensando no que aconteceu. Olhando para o céu, ela viu uma estrela cadente. Freddie tinha dito a ela que não existiam estrelas cadentes, eram meteoritos ou mesmo um avião... mas ela não acreditava mais nele. Ela fechou os olhos e falou:
– Eu quero esquecer aquele nerd idiota! – Mas a estrela já havia passado. Sam fechou a janela e deitou-se na cama, onde ficou virando de um lado para o outro, sem conseguir dormir.
Carly estava olhando pela janela do estúdio do iCarly quando avistou a mesma estrela cadente. Ela fechou os olhos e desejou que tudo fosse igual antes.
– Carls – chamou Spencer, entrando no estúdio. – Acordada a essa hora? Está tudo bem?
– Não – disse ela, chorando e abraçou o irmão.
– Calma – disse ele, abraçando-a. – O que aconteceu?...

You look like I did (Você está parecido comigo)
You resist me you just like this (Você resiste a mim assim)
You can't tell me to heal (Você não pode me falar para curar)
And it hurts remembering(E machuca lembrar)
(Trecho de “Careful”)
Griffin e Carly encontraram-se na recepção. Ele subiu as escadas depressa ao vê-la.
– Espera, Griffin – disse ela. – Eu preciso te contar uma coisa.
– O quê? Que você está feliz com o Benson? Eu não quero saber – disse ele, desvencilhando-se.
– Não – disse ela. – Eu gosto de você...
– Bela maneira a sua de gostar de mim, ficando com o namorado da sua amiga – disse ele e saiu.
Carly senta-se na escada, arrasada, sentindo-se a pior pessoa do mundo.

You're so hateful sometimes (Às vezes, você é tão detestável)
Throwing punches at lies (Aremessando socos em mentiras)
Far from somewhere above (Longe de algum lugar acima)
Just to say you're in Love (Só pra dizer que você está apaixonada)
(Trecho de “Throwing Punches”)
Carly e Sam encontraram-se no corredor. Carly estava saindo para o apartamento de Freddie e Sam ia para o apartamento de Griffin.
– Ah, oi – disse Carly, de um jeito amigável. – Hoje é dia do iCarly. Você vai vim, né?
– Por que acha que eu viria? – pergunta Sam, de um jeito frio. – Você é muito falsa, Carly Shay. E pensar que eu te considerava minha melhor amiga.
– Sam, eu... – começou Carly.
– Oi – disse Freddie, saindo do apartamento.
– Oi, Frediota – disse Sam e derrubou-o no chão. Começou a socá-lo.
– Ai, Sam. Para com isso – disse ele e conseguiu segurar as mãos dela, fazendo-a deitar de costas no chão e colocando um joelho de cada lado do corpo dela.
– Me larga, seu nerd – disse ela, tentando se soltar.
– Agora você vai me ouvir – disse ele, segurando as mãos dela com mais força. – Qual era seu jogo, afinal? Nós estávamos tão bem. Você disse que estava apaixonada por mim, e, de repente, aparece com o Peterson. Era uma brincadeira, é?
– E você? – perguntou Sam, encarando-o. – Você disse que não gostava mais da Carly, que gostava de mim. E eu te vejo aos beijos com ela.
– Eu não beijei a Carly – disse Freddie, entredentes.
– E o que eu vi foi fruto da minha imaginação? – perguntou Sam, tentando se soltar.
– Carly me beijou, mas eu não correspondi – disse Freddie, aborrecido. – Eu afastei ela e disse que sou apaixonado por você, idiota.
– Ei, não me xingue – disse ela.
– Pense o que quiser – disse Freddie, soltando-a e se levantando. Ele sai. Sam olhou para Carly, com desprezo, e continuou pelo corredor para o apartamento de Griffin.
Carly abre a porta do apartamento de Freddie e entra.
– Ah, oi, Carly – disse a sra. Benson, sorrindo. – Freddie não está.
– Acabou a farsa para mim. Sam tá com raiva de mim por eu ter beijado o Freddie. E o Griffin também. Agora eles estão namorando – disse Carly, nervosa.
– Mas isso é ótimo. Com Sam e Freddie separados, ele vai aceitar o intercâmbio na Espanha e...
– A senhora não entendeu que eu estou perdendo as três pessoas que mais importam pra mim? – disse Carly, olhando para ela, sem acreditar. – Eu vou contar tudo ao Freddie!
– Se você contar, ele não vai te perdoar – disse a sra. Benson tentando persuadi-la.
– Não tem problema. Eu só não quero mentir mais. – Carly saiu e bateu a porta.
– Carly Shay!

I am finding out that maybe I was wrong (Eu estou descobrindo que talvez eu estava errada) That I've fallen down and I can't do this alone (Que eu caí e eu não posso fazer isso sozinha)
(Trecho de “My heart”)
Carly chegou à saída de emergência e encontrou Freddie sentado na escada. – Oi – disse ela.
– Oi – disse ele, levantando a cabeça.
– Eu... tenho que te contar uma coisa – disse Carly, sentando-se na janela. – Sabe, quando você e Sam começaram a namorar, eu fiquei feliz por vocês, mas depois eu senti que não era igual antes. Eu queria meus amigos de volta, que a gente estivesse sempre juntos...
– O quer dizer?
– Eu sabia que Sam ia chegar aquela hora que eu te beijei.
– Eu não acredito que fez isso, Carly – disse Freddie, aborrecido, levantando-se.
– Me desculpa, Freddie – disse Carly, desesperada. – Não deveria ter ouvido sua mãe.
– Minha mãe?
– A sra. Benson disse que se vocês se separassem, mesmo que Sam ficasse com raiva, me perdoaria depois. E você aceitaria o intercâmbio...
– Ah, claro. Ela estava louca para eu aceitar.
– Você tá com raiva de mim, né? – perguntou Carly, triste.
– Não. Mas tô decepcionado – disse ele, sem olhar para ela. – Eu vou falar com minha mãe. – Ele saiu.
– Ah, olá, Carly – disse a sra. Puckett, sorrindo, ao abrir a porta. – Sam, Carly está aqui. Senta.
Sam entra na sala e pergunta com frieza: – O que tá fazendo aqui?
– Sam, eu preciso que me escute – disse Carly, ansiosa. – Olha, eu não estou com o Freddie. Ele não me beijou. Fui eu que beijei ele. A sra. Benson queria que ele aceitasse a viagem e eu queria que a gente fosse amigos como antes de vocês namorarem.
– Nós não deixamos de ser amigos – disse Sam. – Até agora.
– Desculpa, Sam – disse Carly, olhando para amiga. – Eu não deveria ter feito isso e deveria ter contado tudo, ao invés de deixar as coisas ficarem assim.
– Freddie sabe disso?
– Eu contei a ele – disse Carly, triste. – Sam, você me perdoa, né?
– Se você me perdoar por eu ter ficado com seu namorado, mesmo de mentira – disse Sam, sorrindo.
– Foi por minha culpa – disse Carly, sorrindo.
– Eu te perdoo, Carls – disse Sam, sorrindo, e elas abraçaram-se. A sra. Puckett estava observando-as da porta da cozinha e sorriu. 

And I've always lived like this (E eu sempre vivi assim)
Keeping a comfortable distance (Mantendo uma distância confortável)
And up until now (E até agora)
I had sworn to myself that I'm content (Eu tinha jurado a mim mesma que eu estava contente)
With loneliness (Com a solidão)
Because none of it was ever worth the risk (Porque nada disso algum dia valeu o risco)
You are the only exception (Você é a única exceção)
(Trecho de “The only expection”)
Freddie estava no estúdio, ao seu computador, postando um recado para os fãs, no site, que não haveria iCarly naquela semana, quando Sam entrou.
– Você é um idiota, Freduardo Benson! – disse ela, batendo nele com uma meia com manteiga dentro. – Um idiota!
– Ai, Sam, isso dói – disse ele, fugindo dela. Ela pegou três copos que estavam em cima da mesa e começou a atirá-los em Freddie, que se escondeu atrás da parede, que vai para o banheiro. – O que eu fiz?
– O que você fez? Você acreditou que eu te traí com o Griffin, que estou apaixonada por ele. Você é um imbecil – disse Sam, parando perto de Freddie e olhando-o nos olhos. – Eu sempre achei uma bobagem essa coisa de romance e prometi pra mim que nunca iria sofrer por ninguém, igual minha mãe sofreu pelo meu pai. Mas eu comecei a gostar de você e eu não consigo controlar isso... – Ele abraçou-a pela cintura. – Não deixa eu me arrepender de abrir essa exceção...
– Se você tivesse me perguntado o que aconteceu, antes de sair beijando outro, eu teria dito que não senti nada com o beijo da Carly, porque você é o amor da minha vida, princesa Puckett. – Ele beijou-a, apertando-a contra si e ela colocou os braços em torno do pescoço dele, correspondendo o beijo.

And it's time you just face it, don't pretend (E está na hora de você encara-lo, não finja)
That it's over (Que acabou)
(Trecho de “Circle”)
– Que foi, Carly? – perguntou Sam, descendo as escadas, acompanhada por Freddie, ao ver a amiga andando de um lado para outro, na sala, com uma garrafa de água na mão.
– Tô nervosa – disse Carly e bebeu água. – Será que Griffin vai me perdoar?
– Calma – disse Sam, segurando a mão dela. – Se ele te ama, e eu sei que ele te ama, ele vai perdoar.
– Não – disse Carly, jogando-se no sofá. – Ele me odeia. Acabou tudo!
– Para com isso – disse Freddie. – Sam, você contou a ele, né?
– Contei.
– O que ele disse? – perguntou ele.
– Nada – disse Sam. – Ele só chutou a porta, xingou um pouco, deu um soco na parede e xingou mais um pouco.
– Aaahh – disse Carly, chorando, e enfiou o rosto na almofada.
– Você é uma mulher ou um pedaço de bacon, Carly Shay? – gritou Sam.
– Uma mulher – gritou Carly.
– Então levante daí e encare a situação! – gritou Sam, mais alto. Carly levantou-se e saiu correndo.

And it's okay, there's always another day. (E está tudo bem, há sempre um outro dia.)
And anytime you want me, anytime you see me (E quando você me quer, quando você me vê)
I don't think you meant to say goodbye (Eu não acho que você quis dizer adeus)
But it's okay, there's always another day. (Mas está tudo bem, há sempre um outro dia.)
(Trecho de “Another day”)
Carly chegou ao apartamento de Griffin e a sra. Peterson abriu a porta. Ela pediu para falar com o garoto.
– Pode entrar, querida – disse a mulher, sorrindo. – Ele tá no quarto.
Carly vai até lá.
– O que tá fazendo aqui? – perguntou Griffin, de um jeito frio, ao vê-la, levantando-se da cama.
– Griffin, eu preciso falar com você.
– Não tenho nada pra falar com você – disse ele, recolhendo as roupas espalhadas pelo quarto.
– Eu sei que errei com Sam e Freddie, mas eu tô arrependida – disse ela. – Olha pra mim, por favor. – Carly coloca-se na frente dele, segurando seus ombros. – Eu me deixei levar pelo ciúme. Sam e Freddie estavam me deixando de lado. Eles são meus melhores amigos e eu...
– Bastava conversar com eles – disse Griffin, afastando-a.
– Por favor, Grif...
– Vai embora, Carly – disse ele, sem olhar para ela, indicando a porta.
– Eu sou apaixonada por você, Grif... Eu não aguentava ver você com Sam – Carly estava chorando. – Eu nunca te esqueci de verdade desde que namoramos e eu achei que agora a gente ia ficar junto...
– Eu também... mas você estragou tudo – disse ele e saiu do quarto.
– Griffin – Carly vai atrás dele e fecha a porta da sala quando ele abre-a, ficando na frente da mesma. – Me perdoa, por favor. Você nunca errou na vida? – Ele ficou olhando para ela. – Você também ficou com a Sam.
– Porque achei que você tava com o Benson – defendeu-se ele.
– Me dá outra chance – disse ela, olhando-o nos olhos. – Eu prometo que não vou fazer nada que te faça sofrer; nunca mais.
Ele abraçou-a e a beijou. Ela colocou os braços em volta do pescoço dele, enquanto correspondia o beijo. 

Well this is not your fault (Bem isto não é sua culpa)
But if I'm without you (Mas se eu estou sem você)
Then I will feel so small (Então, eu me sinto tão pequena)
And if you have to go (E se você tem que ir)
Always know that you shine brighter than anyone does (Sempre saiba que você brilha mais claro que qualquer outro brilharia)

(Trecho de “Brighter”)
Quinze dias depois, Sam entrou no quarto de Freddie e ele estava arrumando a mala.
– Oi – cumprimentou ela, sorrindo.
– Oi – disse ele, abraçando-a. – Tudo bem, princesa?
– Tudo – disse ela, sem olhar diretamente para ele. – A viagem é semana que vem, né? – Ele confirmou. – Seis meses passam rápido, né? – Ela sorriu, triste.
– É – disse ele e eles entreolham-se em silêncio, por um tempo.
– Ah, se você olhar para alguma espanhola, eu acabo com você – ameaçou Sam, séria.
– Sabe que não vou fazer isso. E se comporte também. Se eu souber que olhou para outro garoto... – Freddie puxou-a para si e eles caíram na cama dele.
– Sabe que não vou fazer isso – disse ela, sorrindo.
– O pior vai ser ficar seis meses sem ver o céu – disse ele, afastando a franja dos olhos dela.
Sem ver o céu? – perguntou ela, confusa.
– Seus olhos são meu céu.
– Então é muito errado você tirar o chocolate de uma chocólatra – disse ela, olhando-o nos olhos. Eles iam se beijar, quando a sra. Benson entrou no quarto.
– Freduardo Benson! – gritou ela. Os dois levantaram-se rapidamente da cama.
– Mãe, a gente não tava fazendo nada demais.
– Tchau, Samantha – disse a sra. Benson, mostrando a porta.
– Tchau, Freddie – disse Sam. Deu um beijinho nele e saiu.
– Terminou de arrumar as malas? – perguntou a sra. Benson, animada.
– Quase – disse ele, olhando para o calendário sobre a mesa de cabeceira. – Tenho que ir, mãe. – Freddie pegou um envelope em cima da mesinha e saiu.
– Aonde você vai, bebê? – perguntou a sra. Benson, indo atrás dele.
Carly, Griffin, Freddie, Tasha, Gibby e Spencer esconderam-se atrás do balcão da cozinha, depois de apagar a luz.
– Carls? – chamou Sam, entrando no apartamento. Ela acendou a luz.
– Surpresa! – gritaram os outros, saindo de detrás do balcão. – Parabéns pra você! – eles cantaram, batendo palmas.
– Ah – disse Sam, sorrindo, enquanto Freddie abraçava-a e lhe dava um beijo na bochecha. – Vocês são demais.
Carly trouxe o bolo com cobertura roxa, em forma de “S” e Sam soprou as velinhas... Depois de partirem o bolo, Sam abriu os presentes. Freddie puxou Sam para cozinha, onde a abraçou e a beijou.
– Feliz aniversário, minha loirinha – disse ele, sorrindo.
– Eu amei seu presente – disse ela, olhando o colar em forma de coração em seu pescoço. Dentro, havia uma foto dela e de Freddie. – Assim, vou poder te ver sempre, em qualquer lugar, quando tiver viajado. Me sinto tão desprotegida em pensar em ficar longe de você.
– Você, desprotegida? – disse ele, rindo. – Não se sinta... porque... você não vai ficar longe de mim.
– Ahn!? – pergunta ela, franzindo o cenho.
– Acho que Wendy vai aproveitar muito a viagem dela à Espanha – disse ele, sorrindo.
– Aaahhh – gritou Sam, jogando os braços ao redor do pescoço dele. – Mas... – ela afastou-se. – Não quero que desista do seu sonho por minha causa.
– Meu sonho agora é você – disse ele, puxando-a para si. – Te quiero, mi amor. – Ela sorriu e eles se beijaram.

Can we pretend that airplanes in the night sky are
like shooting stars (Podemos fingir que os aviões no céu noturno
são como estrelas cadentes)
I could really use a wish right now... (Eu realmente poderia fazer um pedido certo agora)
(Trecho de “Airplanes”)
Carly estava deitada num carpete, na saída de emergência, com a cabeça no peito de Griffin, que estava deitado numa almofada. Sam estava deitada, com a cabeça na barriga de Carly e Freddie com a cabeça na barriga de Sam. Os quatro estavam observando o céu noturno.
– Estrela cadente – disse Carly, ao ver um risco brilhoso atravessar o céu. – Façam um pedido.
– Não existe estrela cadente – disse Freddie, com a mão entrelaçada na de Sam.
– Eu tenho tudo que eu desejo – disse Sam, sorrindo e mexendo nos cabelos de Freddie.
– Eu também – disse Freddie.
– Eu também – disse Griffin.
– Então eu desejo que tudo isso dure pra sempre – disse Carly, sorrindo.
FIM

iCarly fanfic 1 4ª temporada

Olá, gatinhas e gatinhos!!! Tinha colocado nas datas de publicação a primeira fic da quarta temporada para dia 18, mas resolvi postar logo. Espero que gostem!

iCarly © Dan Schneider and Nickelodeon. All rights reserved.

=^.^= PROBLEM@S EM F@MÍLI@ =^.^=

@P@RT@MENTO DE C@RLY

Carly e a sra. Benson estavam fazendo o jantar; Sam e Freddie jogando xadrez, quando Griffin bateu na porta e entrou.

– Oi, pessoal! – Ele foi até Carly e lhe deu um beijo. – Desculpa por cancelar o cinema. Mas minha mãe disse que eu só sairia de casa depois de arrumar o quarto.

– Você tem dezoito anos e ainda recebe ordens da sua mãe!? – disse Sam.

– Sob o teto dela, as regras dela – disse Griffin, parando ao lado de Sam e examinando o tabuleiro de xadrez. – Não faz isso – falou, quando a garota pegou um peão. – Use seu cavalo.

– Carly, seu namorado tá trapaceando – disse Freddie, quando Sam derrubou dois peões seus.

– Mas eu nem tô jogando – defendeu-se Griffin.

– Ajudar a Sam é trapacear – disse Carly.

– Não; use aquele peão.

– Griffin... – repreendeu Carly.

– Tá, parei.

– Xeque-mate – disse Sam, levantando-se. – Valeu, Griffin – ela abraçou-o.

– Não valeu – disse Freddie, aborrecido.

– Só porque você perdeu – disse Sam, contornando o balcão e o abraçando. – Meu namorado é um mal perdedor.

– Pessoal, jantar – disse Carly.

– A sra. Benson e Carly cozinhando. Acho que a gente deveria pedir pizza – disse Sam, sentando-se à mesa.

– Eu cozinho melhor que você – disse a sra. Benson.

– Acho que não – disse Sam, rindo.

– E quando Spencer chega? – perguntou Griffin.

– Amanhã – respondeu Carly. – Tô morrendo de saudade.

=^.^= DI@ SEGUINTE =^.^=

Quando Carly e Sam desceram, a sra. Benson já tinha limpado toda a casa e preparado o café da manhã.

– Bom dia, garotas – disse ela.

– Bom dia, sra. Benson.

– Oi – disse Freddie, entrando no apartamento. Ele deu um beijo na bochecha de Sam e sentou-se ao lado dela à mesa. Alguém bateu na porta e Carly foi abrir.

– Oi, Gibby, Tasha e Guppy.

– Viemos pra preparar a festa de boas-vindas pro Spencer e minha mãe – disse Gibby.

– Ah, legal – disse Carly, sorrindo.

Eles tomaram o café da manhã e começaram a preparar a festa. Terminaram exatamente quando a campanhia tocou. Carly abriu a porta.

– Ei, maninha – disse Spencer, abraçando-a bem apertado, enquanto Anna abraçava os filhos.

– Eu estava com tanta saudade de vocês – disse Anna.

Depois da festa, Sam foi para casa. Spencer agradeceu a sra. Benson e ela e Freddie saíram.

– Eu vou para casa tomar banho e depois temos que decidir onde vamos morar – disse Anna.

– Como assim? – perguntou Carly. – Ninguém me disse que eu teria que me mudar.

– Ainda não decidimos nada, Carly – disse Spencer.

– Vamos, garotos – Anna deu um beijo em Spencer e saiu com os filhos.

=^.^= M@IS T@RDE =^.^=

– Anna acha que seria melhor se nós nos mudássemos pra casa dela – disse Spencer a Carly. Os cinco estavam sentados à mesa da cozinha.

– Mas e o iCarly?

– É, você não poderia montar o estudio lá – disse Spencer.

– A gente poderia pensar nisso – disse Anna. – Esse é o último ano. Logo vocês irão pra faculdade e vão cancelar o programa, não é?

– Não pensei nisso – disse Carly.

– Eu acho melhor se ela e os garotos vierem morar aqui – disse Spencer a Carly. – Gibby e Guppy podem ficar com o quarto de hóspedes.

– Queremos saber o que vocês acham melhor – disse Anna.

– Acho que não me sentiria confortável na sua casa – disse Carly.

– Acho que vai ser legal morar aqui – disse Gibby.

– Legal – disse Guppy.

– Então viremos para cá – disse Anna.

– Meu quarto vai precisar de uma faxina – disse Spencer.

– Sério? – perguntou Carly, sarcástica.

=^.^= N@ C@S@ DE S@M =^.^=

– A gente vai morar no apartamento do Lewbert? – perguntou Sam a mãe.

– É no mesmo prédio da Carly. E você passa a maior parte do tempo na casa dela mesmo.

– E eu vou ter meu quarto, né?

– Vai... Tava morrendo de saudades de você, sabia? – disse Pam, abraçando-a.

– Ah, mãe – disse Sam, afastando-se. – Melanie ligou pra dizer que chegou bem.

– Que bom! E você e o Freddie?

– ‘Tamos bem.

– Um namorado igual ao Freddie você não encontra por aí. Cuide bem dele.

– Eu sei... O que você tem? Me dando conselhos...

– Ah, Samantha, faz eu parecer uma péssima mãe. – Elas riram.

=^.^= ESTÚDIO DO iCarly =^.^=

– É, as férias estão acabando – disse Sam. Ela, Freddie, Carly, Griffin, Tasha e Gibby estavam sentados nos pufes, comendo cup cakes.

– Ah, esqueci de contar – disse Griffin. – Vou estudar no colégio de vocês esse ano.

– Legal – disse Carly, abraçando-o.

– Vocês já pensaram o que vão fazer na faculdade? – perguntou Tasha.

– Vou fazer Ciência da Computação – disse Freddie.

– Ah, Freddie, fala sério. Você vai ser um nerd diplomado? – disse Sam, rindo.

– Acho que vou fazer Odontologia – disse Carly. – Ou Pediatria.

– Ah, tenho que ir – disse Griffin, levantando-se. – T-Bo disse que se eu chegasse atrasado pro trabalho, de novo, ia descontar do meu salário. – Ele beijou Carly e saiu.

– Eu não vou pra faculdade – disse Sam.

– É claro que vai – afirmou Freddie.

– Não tem nenhum curso que eu queira fazer e minhas notas não são suficientes pra me aceitarem.

– Ainda não decidi o que vou fazer – falou Tasha.

=^.^= DI@ SEGUINTE =^.^=

– Eu fiz uma divisão de tarefas – disse Anna, colocando uma folha na porta da geladeira. – Cada um faça sua parte e conseguiremos manter a casa em ordem.

– Isso deveria ter sido discutido – disse Carly, olhando a lista. – Por que eu tenho que lavar a roupa?

– Achei que seria melhor que cozinhar – disse Anna.

– Anna, você não pode chegar aqui e começar a impor regras.

– Só que agora somos cinco, temos que ter regras ou isso aqui vai continuar uma bagunça.

– Eu e Spencer não vivemos em uma bagunça.

– Mas são bem desorganizados.

– Eu não vou receber ordens dela – disse Carly a Spencer e saiu.

=^.^= @P@RT@MENTO DE LEWBERT =^.^=

– Não, não, não – disse Sam a Lewbert. – Vocês disseram que eu teria meu quarto.

– Mas minha mãe precisa ficar uns dias aqui, pra fazer alguns examos – disse Lewbert.

– Tá brincando – disse Sam. – E onde quer que eu durma?

– No armário sob a escada.

– Eu por acaso tenho cara de Harry Potter!?

– Brincadeira – disse Lewbert, rindo.

– Só alguns dias, Sam – disse Pam. – Você pode dormir na casa da Carly, se quiser.

– A casa da Carly tá muito cheia.

– Então, minha mãe pode dividir o quarto com você – disse Lewbert. – Tudo bem?

– Fazer o quê, né?

– Aliás, o seu quarto precisa de uma faxina – disse Pam.

– Vou descer antes que a sra. Benson ligue – disse Lewbert. Ele deu um beijo em Pam e saiu.

– Vou ligar pro Freddie e pra Carly virem me ajudar – disse Sam, pegando o celular.

=^.^= QU@RTO DE C@RLY =^.^=

– Posso entrar? – perguntou Spencer, entreabrindo a porta.

– Pode – disse Carly, sentada em sua cama.

– Anna ficou triste. Ela disse que não quer ficar brigada com você.

– Por que tinha que casar?

– Me perguntei por que você começou a namorar – Spencer sentou-se ao lado dela. – Mas eu percebi que você cresceu, se apaixonou e tava feliz – pra mim, isso era o mais importante.

– Desculpa, Spencer, eu não queria brigar com a Anna. Eu não quero atrapalhar seu casamento.

– Não é porque eu casei que vamos deixar de ser irmãos, Carls. Sempre que precisar, estarei qui. Mas vai ter que ser menos egoísta. Tenho uma esposa e dois enteados agora. – Spencer sorriu.

– Vou fazer de tudo pra gente ser uma família feliz. – Eles abraçaram-se.

=^.^= N@ S@L@ DO @P@RT@MENTO =^.^=

– Desculpa, Anna, eu não quis ser grossa com você – disse Carly.

– Não vou impor regras. Vamos discutir e dividir as tarefas juntos, ok? – perguntou Anna.

– Ok – Carly sorriu.

– Carly – chama Freddie, entreabrindo a porta. – Sam pediu pra gente ir até o apartamento do Lewbert.

– Ah, tá... Tchau, Spencer, tchau, Anna. – Carly e Freddie saíram.

=^.^= DEPOIS D@ F@XIN@ =^.^=

– Esse apartamento tá precisando de uma pintura – disse Carly. – Tá tão cinza.

– Disse isso ao Lewbert – disse Pam.

– Tá melhor que quando ele namorou minha mãe – disse Freddie.

– Você é um imprestável, Lewbert! – gritou alguém. A porta do apartamento abriu-se e Lewbert e uma senhora entraram.

– Oi, pessoal – disse Lewbert. – Essa é minha mãe, Andrômeda. Essa é Pam, minha esposa – apresentou ele. – Sam, filha dela; Carly e Freddie, amigos da Sam.

– Adolescentes – olhou ela, com desprezo. – Já me deram muito trabalho.

– Vou mostrar seu quarto – disse Lewbert, levando a mala da mãe.

– Eu sei onde fica o quarto – ela adiantou-se.

– Tão simpática ela, né? – perguntou Sam, irônica.

=^.^= @P@RT@MENTO DE C@RLY =^.^=

– Spencer, querido – disse Anna –, não seria bom levar essas esculturas pro depósito? Precisamos de mais espaço nesse apartamento.

– Posso levar algumas pro depósito, sim – disse Spencer, dando um beijinho nela.

– Oi, pessoal – disse Griffin, entrando no apartamento. – Carly e Sam, minha mãe convidou vocês pra jantarem lá em casa.

– Posso? – perguntou Carly a Spencer.

– Pode – disse ele.

– Freddie – chamou a sra. Benson. – Ah, Sam, você não disse que cozinha melhor que eu... estou disposta a uma competição.

– Quando quiser, sogrinha – disse Sam, sorrindo.

– Vamos, Freddie, hora do jantar – a sra. Benson entrou em casa.

– Tchau – ele deu um beijo em Sam e acompanhou a mãe. Carly, Sam e Griffin saíram.

=^.^= @P@RT@MENTO DE LEWBERT =^.^=

– Sua mãe é louca? – perguntou Andrômeda, sentando-se na cama de Sam.

– É – disse Sam, deitada na cama de armar.

– Sé sendo louca pra casar com o Lewbert.

– Vocês não se dão muito bem, né?

– Muito bem? Há! O Lewbert me odeia. Eu passei a maior parte da minha infância e adolescência na cadeia, sabe?

– A senhora foi presa por quê? – perguntou Sam, curiosa.

– Minha ficha na polícia dá um livro... A última vez foi por roubar meu dinheiro.

– Ahn!?

– Eu ganhei uma luta de boxe e o cara não quis me pagar. Então roubei o dinheiro.

– A senhora lutava boxe? – perguntou Sam, impressionada.

– Ah, com certeza. Depois eu fui chamada pra um programa do serviço secreto que tenta recuperar presidiários e passei a trabalhar pela lei.

– Nossa, a senhora teve uma vida agitada.

– Só te digo uma coisa, filha: o crime não compensa. Me arrependi muito da maioria das coisas que fiz e isso é muito ruim – saber que não pode voltar no tempo.

A senhora quer dizer com o Lewbert?

– É – disse ela, deitando-se e se cobrindo. – Boa noite, Sam.

– Boa noite. – Sam desligou o abajur.

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