"Não aprendi dizer adeus..."


Carta aos leitores

Quando pedi a minha prima, há dois anos, que fizesse um blog para mim, eu não sabia o que ia escrever, nem se alguém leria.
O blog ficou um pouco esquecido por um tempo. Em Janeiro de 2010, escrevi minha primeira fanfic de iCarly, "O traidor", e achei que seria a única (naquele tempo eu ainda não   era uma super fã de iCarly). Vieram mais ideias e com o tempo, eu já tinnha escrito 13 fanfics, com o incentivo da minha irmã, Thai , Ingrid e de vocês.
Decidi publicar a primeira e recebi comentários - fiquei tão feliz!!! E mais ideias vieram e hoje são 49 fics. Trinta e nove seguidores e mais de 35.000 visitas.
2010 foi um ano dificil para mim e abrir o blog e ler os comentários de vocês era uma luz!
Comecei a escrever "Deu a louca na Nickisney" em Janeiro deste ano e receber oito comentários no primeiro episódio foi DEMAIS!!!
Vocês devem estar se perguntando o porquê desta carta. Infelizmente, terei que desativar o blog (não excluir). Estou fazendo duas faculdades e será dificil conciliá-las (e suas pilhas de textos para estudar), escrever e postar no blog.
Estou trabalhando em um livro, "Além da Capa" e pretendo terminá-lo ainda este ano - o que significa 150% de dedicação.
Este não é um adeus, porque eu não sei dizer adeus, é um "Até breve". Pode ser que eu volte a publicar a qualquer hora. Porque eu pretendo terminar de escrever "Deu a louca na Nickisney" e a temporada 5 das fanfics de iCarly.
De vez em quando postarei no Cantinho de Luz e para quem tem twitter, manteremos contato por lá também. Se pudesse, continuaria aqui, mas é preciso definir prioridades. Espero que não se zanguem.
Realmente só tenho a agradecer àqueles que liam e comentavam no começo, aos que chegaram um pouco depois e aos que descobriram o blog recentemente. Especial agradecimentos a Seddie_S2 e Mah, pelo apoio constante (não em detrimento dos outros).
É como se estivesse deixando minha casa; porque aqui se tornou um lugar de conforto, felicidade, amizade. E acreditem: tudo que eu escrevi e postei foi pensando em meus leitores. Sempre que uma história não estava boa, eu pensava, repensava, modificava, para que vocês lessem o melhor que eu puddesse escrever.
Amo muito meus leitores e agradeço muito, muito, por me fazerem sentir que as pessoas podem gostar do que eu escrevo.
Com amor,
Soraya Freire.

iCarly - Fanfic especial - iScream


Gostosuras ou travessuras? Ano passado, minha leitora diva, Mah, pediu que eu escrevesse uma história de dia das bruxas. Esse ano eu tive uma ideia e escrevi uma fic de iCarly. Espero que gostem!!! Beijos com gosto de suco de abóbora!

Obs.: ESTA FANFIC É INDEPENDENTE DAS OUTRAS.
iCarly©Dan Schneider and Nickeledeon. All rights reserved.

iScream

QU@RTO DE C@RLY
Carly estava sentada com o notebook no colo, lendo os e-mails dos fãs do iCarly, muito concentrada, até que...
– BUU!!!
– AAAHHH!!! – Ela gritou, assustada, ao ver a máscara de um rosto todo deformado, com pústulas vermelhas, cicatrizes e dentes negros. Carly largou o notebook e levantou-se.
– Você deveria ver sua cara – disse Sam, tirando a máscara e se acabando de rir.
– Isso não é engraçado – disse Carly, com a mão sobre o coração. – Eu quase morri.
– Feliz dia das bruxas, Carls – disse Sam, ainda rindo.
– Ei, chicas – disse Freddie, entrando no quarto. – O que foi aquele grito?
– Sam me assustou – disse Carly. – Com essa coisa. – Sam colocou a máscara.
– Pensei que já estivesse acostumada com a cara dela. Sabe, não tem muita diferença – disse Freddie. Sam olhou para ele, com raiva. Ele saiu correndo e ela saiu correndo atrás dele.
– Parem com isso agora mesmo – disse Carly, indo atrás deles.

S@L@ DO @P@RT@MENTO
– Eu te odeio, Puckett – disse Freddie, colocando gelo no olho.
– Talvez esse olho roxo sirva pra sua fantasia de perdedor. Ah, esqueci, não é uma fantasia – disse Sam, sarcástica.
– Parou!? – disse Carly, ao computador. – Olha só o vídeo que um fã mandou pra gente. Ele diz que meia-noite, ele estava assistindo a um filme quando a cadeira da mesa de jantar foi arrastada sozinha e isso vem acontecendo sempre – falou, em tom sombrio. Eles ficaram em silêncio.
– Ei!
– Ah! – os três assustaram-se.
– O que foi? – perguntou Spencer, que entrou no apartamento, com um monte de sacolas.
– Nada. Onde você tava? – perguntou Caarly.
– Fui comprar doces pra crianças. Não é seguro andar nesses tempos sem doces – disse ele, baixinho, olhando para os lados.
– Vamos ver o vídeo – disse Freddie e Carly deu play. Não havia ninguém perto da mesa e, de repente, a cadeira era puxada para trás. – Volta – disse ele. – Para! – Está vendo um reflexo aqui? Fios de náilon.
– Ah, você acabou com a graça – disse Sam e foi para cozinha, onde Spencer estava separando doces.
– Quer saber? – perguntou Freddie.
– Não – disse Sam, comendo chocolate.
– Essas coisas sobrenaturais não existem – continuou Freddie.
– Algumas são fraude ou imaginação, mas vai saber, né? – disse Carly.
– Bobagem – disse Freddie.
– Lembro da primeira vez que assisti Gasparzinho – disse Spencer, pensativo. – Fiquei uma semana sem dormir – e estremeceu. Os outros entreolharam-se.

ESTÚDIO DO iCarly
Lá fora, uma chuva grossa caía sobre Seattle e relâmpagos iluminavam o céu negro. Os trovões ribombavam. Sam e Freddie estavam sentados nos pufes, quando Carly chegou com a pipoca.
– Eu não gosto de filmes de terror – disse Carly, sentando-se ao lado de Sam.
– Nem eu – disse Freddie. – Mas a gente sempre vai na onda da Sam.
– Não é terror, é suspense – disse Sam. – Vai começar. – Eles ficaram quietos, assistindo as pessoas chegarem à casa, no meio do nada, para tentar resolver seus problemas. A musiquinha de suspense estava fazendo Carly ficar com medo. De repente, um trovão soou e as luzes apagaram-se.
– AAAHH!!! – Carly gritou e abraçou Sam.
– Calma, amiga. É só uma queda de energia – tranquilizou Sam.
A porta abriu-se e um relâmpago iluminou uma figura alta de capa e rosto pálido. – AAAHH!!! – gritaram as meninas e abraçaram Freddie.
– Não é tão ruim – disse ele, sorrindo.
– Sou eu, pessoal – disse Spencer, acendendo a lanterna abaixo do queixo e iluminando seu rosto maquiado como um vampiro. – Feliz dia das bruxas – falou, com uma voz sinistra.
– Feliz? – perguntou Carly, incrédula, levantando-se. – Vamos ver o que aconteceu com a luz – e pegou a lanterna de Spencer. Os outros foram com ela.

S@L@ DO @P@RT@MENTO
Alguém bateu na porta e Spencer foi abrir. Estava trancada. – Carls, cadê a chave? – perguntou ele, assustado.
– Não sei – disse ela, dando uma lanterna para Sam e uma para Freddie.
– O telefone não funciona – disse Freddie.
– Quê? – perguntou ela, pegando o fone.
– Está sem o fio – disse Freddie, levantando o aparelho.
– Vocês viram meu Peraphone? – perguntou Sam. Freddie e Carly colocaram a mão em seus bolsos, mas também não encontraram os seus.
– O que tá acontecendo aqui? – perguntou Carly, com medo, abraçando o braço de Spencer.
– A porta dos fundos – disse Spencer, indo para cozinha, com Carly pendurada em seu braço. – Trancada.
No andar de cima, algo começou a ser arrastado.
– AAHH!!! – gritou Carly, com os olhos arregalados. – O que é isso?
– “Vamo” ver – disse Sam. Carly balançou a cabeça, negativamente.
– Vocês acham que é o quê? Um fantasma? – perguntou Freddie, incrédulo. Alguém bateu na porta de novo e Carly gritou.
– Vamos subir – disse Spencer.

ESTÚDIO DO iCarly
– Não tem nada aqui – disse Freddie.
– Sua mesa não estava aqui? – perguntou Sam, apontando para a mesa de rodinhas, onde Freddie colocava seu notebook, do outro lado do estúdio, perto do carro. Ele olhou para ela, assustado.
– Gente, Carly sumiu – disse Spencer, iluminando o corredor com a lanterna. – Ela estava atrás de mim.
– Quê? – perguntou Sam, olhando para o corredor também. – Tá. Agora isso tá ficando estranho.
– Ah, jura? – perguntou Freddie, sarcástico.
– Cala boca, Benson – disse ela, ríspida. – Vamos voltar pra sala. – Os três saíram do estúdio.

S@L@ DO @P@RT@MENTO
 Sam e Freddie chegam à sala. – Cadê o Spencer? – perguntou Freddie, olhando para a escada. Batidas abafadas vinham de cima e os trovões soaram lá fora.
– O que é isso? – perguntou ele, assustado.
– Eu acho que tem alguém aqui – disse Sam. – E pegaram a Carly e o Spencer. – Eles ouvem o barulho de correntes sendo arrastadas e uma risada sinistra.
– AAAHH!!! – gritou Freddie. – Ok. Isso foi estranho.
– Tá com medo, Benson? – perguntou Sam, encarando-o.
– Eu não – disse ele, empertigando-se todo. Um trovão explodiu e uma risada macabra soou. – AAAHH!!! – ele abraçou Sam.
– Me larga – disse ela. As batidas recomeçaram.
– É lá em cima – disse Freddie, subindo as escadas correndo. Sam foi atrás dele.

QU@RTO DE C@RLY
– Vem daqui – disse ele e abriu a porta. Carly e Spencer estavam amarrados e amordaçados, no chão do quarto.
– O que aconteceu? – perguntou Sam, indo até eles. Ela e Freddie os desprenderam.
– O que aconteceu! O que aconteceu! – disse Carly, aborrecida, levantando-se. – Você está por trás disso! Gibby e o outro cara, venham aqui!
Gibby, fantasiado de pirata, e um outro cara alto e forte, com roupa preta e expressão dura entraram no quarto. – Ei, pessoal – disse Gibby. – A ideia foi da Sam – defendeu-se.
– Eu só queria fazer o Benson sentir medo.
– Eu nem fiquei com medo – disse Freddie, dando de ombros.
– Não – disse Sam, irônica – Quase se molhou todo nesse instante. – Um trovão soou lá fora.
– Vou descer para acender as luzes – disse o homem alto e saiu. Ah, aí as chaves – ele jogou o molho para Spencer, que segurou. Os outros olharam para Sam.
 – Meu primo, Mean. Ele acabou de sair em condicional – explicou ela, enquanto Gibby saia e voltava com os celulares deles e um som portátil.
– Como fizeram isso? – perguntou Spencer, curioso.
– Eu tive a ideia e pedir ajuda ao Gibby...
– Gibby! – disse o garoto, abrindo os braços.
– ...e do meu primo. Pegamos os celulares, Mean desligou as luzes lá embaixo e entrou pelos fundos quando não tinha ninguém aqui embaixo. Eu dei uns doces para um garoto ficar na porta e dispensar as outras crianças e pedi que ele batesse de vez em quando. Gibby cuidou doos sons de correntes e as risadas – o garoto mostrou aparelho de som  e o MP4. – E a chuva e os trovões ajudaram – disse Sam, orgulhosa.
– Muito feio, Samantha. Que brincadeira de mal gosto – disse Carly. – Eu me assustei de verdade! – As luzes acenderam-se. – Vamos descer. Preciso de água.

S@L@ DO @P@RT@MENTO
– Muito legal os efeitos sonoros – disse Spencer a Gibby, enquanto desciam as escadas.
Alguém bateu na porta e Carly foi atender.
– Gostosuras ou travessuras? – perguntaram três crianças fantasiadas, com seus potes de doces na mão. Uma risada sinistra soou.
– Já chega com isso, Gibby – disse Carly, enquanto Spencer dava doces às crianças.
– Não fui eu – disse Gibby. Eles entreolharam-se. – AAAHH!!! – e saíram correndo.
FIM