Gostosuras ou travessuras? Ano passado, minha
leitora diva, Mah, pediu que eu escrevesse uma história de dia das bruxas. Esse
ano eu tive uma ideia e escrevi uma fic de iCarly.
Espero que gostem!!! Beijos com gosto de suco de abóbora!
Obs.: ESTA FANFIC É INDEPENDENTE DAS OUTRAS.
iCarly©Dan
Schneider and Nickeledeon. All rights reserved.
iScream
QU@RTO DE C@RLY
Carly estava sentada com o notebook no colo,
lendo os e-mails dos fãs do iCarly,
muito concentrada, até que...
– BUU!!!
– AAAHHH!!! – Ela gritou, assustada, ao ver a máscara
de um rosto todo deformado, com pústulas vermelhas, cicatrizes e dentes negros.
Carly largou o notebook e levantou-se.
– Você deveria ver sua cara – disse Sam, tirando
a máscara e se acabando de rir.
– Isso não é engraçado – disse Carly, com a mão
sobre o coração. – Eu quase morri.
– Feliz dia das bruxas, Carls – disse Sam, ainda
rindo.
– Ei, chicas
– disse Freddie, entrando no quarto. – O que foi aquele grito?
– Sam me assustou – disse Carly. – Com essa
coisa. – Sam colocou a máscara.
–
Pensei que já estivesse acostumada com a cara dela. Sabe, não tem muita
diferença – disse Freddie. Sam olhou para ele, com raiva. Ele saiu correndo e
ela saiu correndo atrás dele.
–
Parem com isso agora mesmo – disse Carly, indo atrás deles.
S@L@
DO @P@RT@MENTO
–
Eu te odeio, Puckett – disse Freddie, colocando gelo no olho.
– Talvez esse olho roxo sirva pra
sua fantasia de perdedor. Ah, esqueci, não é uma fantasia – disse Sam,
sarcástica.
– Parou!? – disse Carly, ao
computador. – Olha só o vídeo que um fã mandou pra gente. Ele diz que
meia-noite, ele estava assistindo a um filme quando a cadeira da mesa de jantar
foi arrastada sozinha e isso vem acontecendo sempre – falou, em tom sombrio.
Eles ficaram em silêncio.
– Ei!
– Ah! – os três assustaram-se.
– O que foi? – perguntou Spencer,
que entrou no apartamento, com um monte de sacolas.
– Nada. Onde você tava? – perguntou
Caarly.
– Fui comprar doces pra crianças.
Não é seguro andar nesses tempos sem doces – disse ele, baixinho, olhando para
os lados.
– Vamos ver o vídeo – disse
Freddie e Carly deu play. Não havia ninguém perto da mesa e, de repente, a cadeira
era puxada para trás. – Volta – disse ele. – Para! – Está vendo um reflexo
aqui? Fios de náilon.
– Ah, você acabou com a graça –
disse Sam e foi para cozinha, onde Spencer estava separando doces.
– Quer saber? – perguntou
Freddie.
– Não – disse Sam, comendo
chocolate.
– Essas coisas sobrenaturais não
existem – continuou Freddie.
– Algumas são fraude ou
imaginação, mas vai saber, né? – disse Carly.
– Bobagem – disse Freddie.
– Lembro da primeira vez que
assisti Gasparzinho – disse Spencer,
pensativo. – Fiquei uma semana sem dormir – e estremeceu. Os outros
entreolharam-se.
ESTÚDIO DO iCarly
Lá fora, uma chuva grossa caía
sobre Seattle e relâmpagos iluminavam o céu negro. Os trovões ribombavam. Sam e
Freddie estavam sentados nos pufes, quando Carly chegou com a pipoca.
– Eu não gosto de filmes de
terror – disse Carly, sentando-se ao lado de Sam.
– Nem eu – disse Freddie. – Mas a
gente sempre vai na onda da Sam.
– Não é terror, é suspense –
disse Sam. – Vai começar. – Eles ficaram quietos, assistindo as pessoas chegarem
à casa, no meio do nada, para tentar resolver seus problemas. A musiquinha de
suspense estava fazendo Carly ficar com medo. De repente, um trovão soou e as
luzes apagaram-se.
– AAAHH!!! – Carly gritou e
abraçou Sam.
– Calma, amiga. É só uma queda de
energia – tranquilizou Sam.
A porta abriu-se e um relâmpago
iluminou uma figura alta de capa e rosto pálido. – AAAHH!!! – gritaram as
meninas e abraçaram Freddie.
– Não é tão ruim – disse ele,
sorrindo.
– Sou eu, pessoal – disse
Spencer, acendendo a lanterna abaixo do queixo e iluminando seu rosto maquiado
como um vampiro. – Feliz dia das bruxas – falou, com uma voz sinistra.
– Feliz? – perguntou Carly,
incrédula, levantando-se. – Vamos ver o que aconteceu com a luz – e pegou a
lanterna de Spencer. Os outros foram com ela.
S@L@ DO @P@RT@MENTO
Alguém bateu na porta e Spencer
foi abrir. Estava trancada. – Carls, cadê a chave? – perguntou ele, assustado.
– Não sei – disse ela, dando uma
lanterna para Sam e uma para Freddie.
– O telefone não funciona – disse
Freddie.
– Quê? – perguntou ela, pegando o
fone.
– Está sem o fio – disse Freddie,
levantando o aparelho.
– Vocês viram meu Peraphone? –
perguntou Sam. Freddie e Carly colocaram a mão em seus bolsos, mas também não
encontraram os seus.
– O que tá acontecendo aqui? –
perguntou Carly, com medo, abraçando o braço de Spencer.
– A porta dos fundos – disse Spencer,
indo para cozinha, com Carly pendurada em seu braço. – Trancada.
No andar de cima, algo começou a
ser arrastado.
– AAHH!!! – gritou Carly, com os
olhos arregalados. – O que é isso?
– “Vamo” ver – disse Sam. Carly
balançou a cabeça, negativamente.
– Vocês acham que é o quê? Um
fantasma? – perguntou Freddie, incrédulo. Alguém bateu na porta de novo e Carly
gritou.
– Vamos subir – disse Spencer.
ESTÚDIO DO iCarly
– Não tem nada aqui – disse
Freddie.
– Sua mesa não estava aqui? –
perguntou Sam, apontando para a mesa de rodinhas, onde Freddie colocava seu
notebook, do outro lado do estúdio, perto do carro. Ele olhou para ela,
assustado.
– Gente, Carly sumiu – disse
Spencer, iluminando o corredor com a lanterna. – Ela estava atrás de mim.
– Quê? – perguntou Sam, olhando
para o corredor também. – Tá. Agora isso tá ficando estranho.
– Ah, jura? – perguntou Freddie,
sarcástico.
– Cala boca, Benson – disse ela,
ríspida. – Vamos voltar pra sala. – Os três saíram do estúdio.
S@L@ DO @P@RT@MENTO
Sam e Freddie chegam à sala. – Cadê o Spencer?
– perguntou Freddie, olhando para a escada. Batidas abafadas vinham de cima e
os trovões soaram lá fora.
– O que é isso? – perguntou ele,
assustado.
– Eu acho que tem alguém aqui –
disse Sam. – E pegaram a Carly e o Spencer. – Eles ouvem o barulho de correntes
sendo arrastadas e uma risada sinistra.
– AAAHH!!! – gritou Freddie. – Ok.
Isso foi estranho.
– Tá com medo, Benson? –
perguntou Sam, encarando-o.
– Eu não – disse ele,
empertigando-se todo. Um trovão explodiu e uma risada macabra soou. – AAAHH!!!
– ele abraçou Sam.
– Me larga – disse ela. As
batidas recomeçaram.
– É lá em cima – disse Freddie,
subindo as escadas correndo. Sam foi atrás dele.
QU@RTO DE C@RLY
– Vem daqui – disse ele e abriu a
porta. Carly e Spencer estavam amarrados e amordaçados, no chão do quarto.
– O que aconteceu? – perguntou
Sam, indo até eles. Ela e Freddie os desprenderam.
– O que aconteceu! O que
aconteceu! – disse Carly, aborrecida, levantando-se. – Você está por trás
disso! Gibby e o outro cara, venham aqui!
Gibby, fantasiado de pirata, e um
outro cara alto e forte, com roupa preta e expressão dura entraram no quarto. –
Ei, pessoal – disse Gibby. – A ideia foi da Sam – defendeu-se.
– Eu só queria fazer o Benson
sentir medo.
– Eu nem fiquei com medo – disse
Freddie, dando de ombros.
– Não – disse Sam, irônica –
Quase se molhou todo nesse instante. – Um trovão soou lá fora.
– Vou descer para acender as
luzes – disse o homem alto e saiu. Ah, aí as chaves – ele jogou o molho para Spencer,
que segurou. Os outros olharam para Sam.
– Meu primo, Mean. Ele acabou de sair em
condicional – explicou ela, enquanto Gibby saia e voltava com os celulares
deles e um som portátil.
– Como fizeram isso? – perguntou
Spencer, curioso.
– Eu tive a ideia e pedir ajuda
ao Gibby...
– Gibby! – disse o garoto,
abrindo os braços.
– ...e do meu primo. Pegamos os
celulares, Mean desligou as luzes lá embaixo e entrou pelos fundos quando não
tinha ninguém aqui embaixo. Eu dei uns doces para um garoto ficar na porta e
dispensar as outras crianças e pedi que ele batesse de vez em quando. Gibby
cuidou doos sons de correntes e as risadas – o garoto mostrou aparelho de
som e o MP4. – E a chuva e os trovões ajudaram
– disse Sam, orgulhosa.
– Muito feio, Samantha. Que
brincadeira de mal gosto – disse Carly. – Eu me assustei de verdade! – As luzes
acenderam-se. – Vamos descer. Preciso de água.
S@L@ DO @P@RT@MENTO
– Muito legal os efeitos sonoros
– disse Spencer a Gibby, enquanto desciam as escadas.
Alguém bateu na porta e Carly foi
atender.
–
Gostosuras ou travessuras? – perguntaram três crianças fantasiadas, com seus
potes de doces na mão. Uma risada sinistra soou.
–
Já chega com isso, Gibby – disse Carly, enquanto Spencer dava doces às
crianças.
–
Não fui eu – disse Gibby. Eles entreolharam-se. – AAAHH!!! – e saíram correndo.
FIM