*Direitos de iCarly reservados a Dan Schneider e a Nickellodeon
O TR@IDOR
(ESTÚDIO DO IC@RLY)
– E por hoje é só – disse Carly.
– Mas antes de terminar – disse Sam. – No nosso colégio vai haver um baile chamado Baile do Acompanhante.
– Onde todo mundo deve ir acompanhado – disse Carly.
– Então eu, a Carly e o garoto da camêra...
– Freddie.
– Que seja! Vamos fazer uma aposta. Quem não conseguir um acompanhante para o Baile vai comer uma cebola inteira crua. – Sam apertou o botão, do seu controle de efeitos sonoros, para gritos e palmas.
– Tchau – falou Carly.
– Tchau.
– Corta! – disse Freddie, indo até o laptop e apertando um botão.
– E, aí? Já conseguiu um acompanhante? – perguntou Sam a Carly.
– Não, mas tenho certeza que o Jake vai me convidar.
– Mas ele tem namorada – intrometeu-se Freddie.
– É. Impossível. É como esperar que o Freddie vire homem um dia – disse Sam.
– O que quer dizer? – perguntou o garoto.
– Você tem quinze anos e não saiu da barra da saia da mãe.
– É como esperar a Sam ser interessante – alfinetou Freddie. – Uma pedra é mais interessante que você.
– Eu vou... – disse Sam, partindo para cima dele.
– Chega! – gritou Carly. – Parem agora. Freddie, peça desculpas.
– Desculpa.
– Sam...
– Desculpa – e completou – Idiota.
– Loira burra – disse Freddie.
– Desisto – disse Carly e empurrou Sam para fora do estúdio.
(NO COLÉGIO)
– Freddie – disse Sam, aproximando-se. Ele estava fechando o armário.
– Que é? Veio me insultar ou o quê?
– Sabe que o Baile é amanhã, né?
– Sei. Talvez seja por isso que estou desesperado, sem par.
– É, quem ia querer um nerd idiota como par.
– E você não conseguiu um par porque todos os garotos têm medo de você.
– Não têm, não – disse Sam, partindo para cima dele. Freddie encolheu-se. – É, tem razão – disse ela, recuando.
– A Carly me disse que tinha um par, então acho que tive uma ideia.
– Como quando sugeriu que a gente se beijasse. Não quero nem ouvir.
– Afinal, por que veio aqui? Não foi para pedir que fosse seu par?
– Claro que não... É, foi sim. Mas se contar a alguém, eu acabo com você.
– Não diga a Carly que vamos juntos – pediu Freddie. – Basta dizer que conseguimos um par.
– Também acho – concordou Sam. – Tchau, imbecil – e saiu.
– Freddie – chamou Carly, descendo as escadas. – Você precisa me ajudar.
– Sempre.
– Não tenho um par para o Baile.
– Mas você disse que...
– Eu menti. Você poderia me acompanhar?
– Eu vou... – começou Freddie. – Claro que sim. – Ele não ia perder a chance de ir a um baile com Carly.
(NO @P@RT@MENTO DE C@RLY)
– Oi, Spencer – disse Carly, entrando em casa, acompanhada de Sam.
– Oi – disse ele, na cozinha, com panelas e ingredientes espalhados sobre o balcão. – Estou ocupado. Vou participar de um concurso de culinária.
– Nossa, que legal! – disse Carly, sorrindo.
– E qual o prêmio? – perguntou Sam.
– Um curso de culinária francesa grátis.
– Peraí – falou Carly. – Você vai participar de um concurso de culinária pra ganhar outro curso de culinária?!
– É.
– E o que você vai fazer? – perguntou Sam.
– Alguma coisa com peixe, temperos...Não faço ideia.
– Faz alguma coisa com almôndegas – sugeriu a garota. – Todo mundo adora almôndegas.
– Você quer dizer “você” – disse Carly.
– É o que importa, né?
– Vamos. Se o Freddie chegar diga que estamos lá em cima – pediu Carly ao irmão.
– Dê a ele uma passagem só de ida pra lua – falou Sam, acompanhando Carly.
(NO ESTÚDIO DO IC@RLY)
– E, aí, conseguiu um par pro Baile? – perguntou Sam. As duas estavam sentadas nos pufes, tomando Coca-Cola.
– É, consegui – disse Carly. – E você?
– Também. Sabe, vai ser legal. Nunca fui a um baile antes.
– O Freddie tá atrasado – disse Carly, olhando no relógio.
– Oi – disse Freddie, entrando no estúdio.
– Falando no diabo.
– Sam!
– Deixa, Carly. Quando eu for um executivo e ela, uma detenta, vamos ver quem é melhor, quem vai precisar de um amigo pra pagar um advogado.
– Vamos começar a ensaiar? – perguntou Carly, quando Sam levantou-se.
(DI@ DO B@ILE)
– Sinto muito por não ir ao seu concurso – disse Carly a Spencer.
– Não se preocupe. E você tá linda – disse ele, admirando a irmã com um vestido vermelho tomara-que-caia. – Dá uma voltinha. – A garota girou.
– E, aí, o que você fez pro concurso?
– Almôndegas doces.
– Sério?
– É. Fiz uma calda caramelada e coloquei as almôndegas dentro. Parece que ficou bom.
– Carly? – chamou Freddie, abrindo a porta do apartamento. Ele estava de smoking e sapato social. – Uau! Você tá linda!
– Obrigada.
– Olha, Freddie – disse Spencer –, cuida da Carly direito.
– Claro – afirmou Freddie.
– Boa sorte! – disse Carly a Spencer e saiu com Freddie.
(NO B@ILE)
– Você quer alguma coisa pra beber? – perguntou Freddie a Carly.
– Quero, obrigada. – O garoto saiu.
– Ôh, demorou – disse Freddie a Sam quando esta chegou a porta do ginásio.
– Desculpa, senhor Nerd – disse Sam, com um vestido rosa balonê.
– Devo dizer que você tá linda.
– Cala boca – disse Sam, ríspida.
– Tô tentando ser simpático, dá pra tornar essa noite mais agradável? – disse Freddie, enquanto os dois entravam na festa.
– Vou fazer com seja menos desagradável.
@LGUM TEMPO DEPOIS
– Vou ao banheiro – disse Freddie a Sam. – Não se importa, né?
– Não – disse Sam.
Fred saiu, passou pela mesa e pegou um refrigerante para Carly.
– Ah, obrigada – disse ela. – Demorou.
– Tem uma fila perto da mesa – mentiu.
Uma música lenta começou a tocar.
– Hum...quer dançar? – perguntou Freddie.
– Quero. – Os dois começaram a dançar abraçados.
– Sam? – disse Freddie ao vê-la parada a alguns passos.
– Ah, Sam. Não tinha te visto. Pensei que não tinha vindo – disse Carly.
– É, eu vim, com o Freddie.
– O quê? – perguntou a garota, olhando para Freddie.
– Eu posso explicar – disse Freddie.
– O quê? Você enganou nós duas e trouxe as duas como seu par? – disse Carly.
– Eu...não...
– Que decepção. Você é um taidor. Vamos, Sam.
Sam deu um tapa em Freddie e as duas saíram.
– Freddie – chamou Gibby –, você tem que sair. Não está acompanhado.
– O quê? – perguntou Freddie, olhando para o garoto de smoking.
– Sou um “olhador”. Era o único jeito de vim ao Baile do Acompanhante, sem acompanhante.
– E onde está a sua namorada?
– Não é culpa minha se ela resolveu viajar no dia do Baile – disse Gibby, com voz chorosa, tirou a parte de cima do smoking e saiu correndo do ginásio.
(@PARTAMENTO DE C@RLY)
– Como foi o baile? – perguntou Spencer, quando as garotas chegaram.
– O Freddie nos enganou e convidou as duas – disse Sam.
– Sério?
– Ele nos traiu – disse Carly.
– Não acho que ele fez por mal. Vocês são lindas e inteligentes. É difícil escolher.
– Mas quando eu o convidei, ele não disse que ia com a Sam.
– Ele me disse que não tinha par – disse Sam.
– É, acho que ele enganou vocês – disse Spencer.
– E o concurso? – perguntou Carly.
– Segundo lugar. O jurado tinha alergia a açúcar.
– Mas você não disse que eram almôndegas carameladas?
– Disse. Ele achou que era com adoçante.
– Almôndegas carameladas? – perguntou Sam.
– Geladeira – disse Spencer e a garota correu para geladeira.
– Quem ganhou o curso de culinária francesa?
– A srª Benson – respndeu Spencer, triste. – O jurado estava com o rosto enorme, mas provou o peixe com anchovas dela e deu o primeiro lugar a ela.
Alguém bateu na porta. Carly abriu – era Freddie.Sam saiu da cozinha, com a boca suja de caramelo, derrubou Freddie no chão e começou a bater nele. Ele conseguiu segurá-la e empurrá-la, levantando-se.
– Deixa eu explicar, tá? – pediu. – A Sam me pediu pra ir ao baile com ela e eu não tinha par. Depois a Carly me fez um convite. Eu não poderia recusar. Eu ia dispensar a Sam, mas ouvi ela dizendo que não tinha ido a um baile antes. Queria fazer uma gentileza a ela, apesar dela não merecer.
– Ah, ele tinha boas intenções – disse Spencer. – Perdoem ele.
– Ok – disse Carly. – Mas com uma condição: você vai levar a Sam ao próximo baile que houver no colégio.
– Não – disse Sam.
– Feito – disse Freddie. – E desculpas por tudo.
– Também tenho uma condição – disse Sam, com um olhar maquiavélico.
(NO ESTÚDIO DO IC@RLY)
– E para terminar o programa – disse Sam –, o Freddie vai comer uma cebola inteira crua pela aposta do Baile do Acompanhante. Ele não conseguiu levar ninguém ao baile. Venha, Freddie.
Freddie passou a câmera para Carly e sentou-se no banquinho. Sam pegou uma cebola e deu a ele, que começou a comer. Sam apertou o botão de seu controle de efeitos sonoros, para palmas e vivas.
– Corta! – disse Carly e desligou a câmera no laptop.
– Você não esperou ele comer tudo – reclamou Sam.
– Ele já estaava com os olhos cheio de lágrimas – disse Carly, apontando para Fredddie, que largava a cebola, metade comida e cuspia o que ainda tinha na boca.
– Sabe o que vou fazer agora? – perguntou Freddie. – Dar um beijo na minha amiga Sam.
– Você não é louco – ela disse. Freddie foi na direção dela. Sam saiu correndo. Ele foi atrás.
– Esses dois – disse Carly, rindo. – Freddie e Sam, prem com isso agora. – Ela foi atrás dele.
FIM
Esta é a primeira fanfic que escrevi sobre iCarly. Tenho várias. Assim que puder publico a segunda. COmentem, por favor...
Meus links
Resenhas e +
Não romantizem a violência sexual
Vida de Escritor(a): E a aposentadoria?
A saga das editoras brasileiras
(Resenha) Um Amor para Johan, de Amanda Bonatti
(Resenha) Às vezes, de Marlon Souza
(Resenha) O Bosque de faias, de Amanda Bonatti
(Resenha) Enquanto eles não vêm, de Robson Gundim
(Resenha) Teia de Vidro, de Aurélio Nery
(Resenha) Sacanas do Asfalto, de Robson Gundim
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